Viúva de homem espancado até a morte recusa R$ 1 milhão do Carrefour
Os advogados da viúva encerraram as negociações com o Carrefour e vão entrar na justiça pedindo R$ 15 milhões em indenizações
A viúva do homem espancado até a morte dentro de uma filial do Carrefour, em Porto Alegre, Milena Borges Alves, recusou R$ 1 milhão em proposta de acordo com a empresa. João Alberto, de 40 anos, foi agredido por dois seguranças no estacionamento do hipermercado.
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Essa foi a última proposta de acordo. Os advogados da viúva encerraram as negociações com o Carrefour e vão entrar na justiça. O objetivo é cobrar até R$ 15 milhões de indenizações por dano moral e material.
Um dos motivos para a recusa é que o valor oferecido pela rede de supermercado é o mesmo pago pela morte do cão Manchinha, após ser espancado por um segurança, também no Carrefour de Osasco (SP). O caso aconteceu em 2018. A marca francesa assinou um termo de compromisso e destinou R$1 milhão para órgãos ligados à causa animal.
Relembre o caso:
O assassinato de João Alberto gerou manifestações em todo o Brasil contra o assassinato e contra o racismo no país. Autoridades, acadêmicos, entidades sociais e personalidades deram diversas declarações de repúdio ao assassinato.
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O presidente Jair Bolsonaro disse que tensões raciais são importadas e “alheias” à história do país. O vice-presidente Hamilton Mourão lamentou a morte, mas afirmou que não há racismo no Brasil.