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Professor é preso por suspeita de estupro de 20 alunas no interior do RS

César Pedro Zanella, 58 anos, teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Casca e está no Presídio de Guaporé. O caso ocorreu em David Canabarro


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/09/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um ex-diretor e professor de matemática de escola estadual foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25), em David Canabarro, no norte do Estado, por suspeita de estupro e estupro de vulnerável de 20 estudantes. César Pedro Zanella, 58 anos, teve prisão preventiva decretada pela Justiça de Casca com base em 20 inquéritos concluídos em julho. Os crimes teriam ocorrido no Instituto Estadual de Educação Assis Brasil.

Conforme o delegado Mário Pezzi, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Passo Fundo, e que é substituto na delegacia de David Canabarro, a prisão foi solicitada com base na possibilidade de o suspeito fazer novas vítimas. Também sustentou o pedido e a decretação de prisão o fato de que o suspeito teria pressionado supostas vítimas a não darem depoimento à polícia.

A investigação apontou que o professor, desde 2016, teria protagonizado situações em que teria tocado cabelos, ombros, nádegas, pernas e seios de alunas, algumas, menores de 14 anos à época dos fatos. Há relatos de que ele teria chaveado a porta de salas de aula quando estava sozinho com estudantes e então as tocava, abraçava e ameaçava para não falarem nada para outras pessoas.

As suspeitas começaram vir à tona em março deste ano, quando um grupo de 60 alunas procurou a direção da escola para relatar os fatos. O Conselho Tutelar também recebeu queixas. 

O caso passou a ser investigado pela polícia. Zanella prestou depoimento e negou os fatos relatados pelas alunas. Durante a apuração, o professor teria procurado familiares de estudantes para pressioná-las a fim de evitar que dessem depoimentos à polícia.

O delegado Pezzi explicou que as provas estão baseadas nos depoimentos das vítimas, além de testemunhos de outros alunos que teriam confirmado a forma de atuação do professor e que teriam presenciado situações de supostos abusos e assédio sexual.

Uma das vítimas relatou que depois de perder uma prova por motivo de saúde teve o exame remarcado pelo professor para ser feito na sala de vídeo da escola. Segundo a estudante, Zanella mandou que ela fizesse o teste no quadro e, de repente, ele a teria abraçado por trás. Apesar de os pedidos dela para que ele parasse, ele teria passado a mão em partes de seu corpo.

Ao se desvencilhar, ela teria tentado abrir a porta, que estaria trancada, segundo seu relato. Quando ela ameaçou gritar, o professor teria aberto a porta, mas deu um aviso: que se ela contasse para alguém, ficaria muito feio para ela. A estudante disse à polícia que, à época, em 2016, não teve coragem de contar nem para os pais, pois achou que ninguém acreditaria por se tratar de um professor.

Em março deste ano, depois de as alunas relatarem os fatos para autoridades, o professor se afastou da escola por motivo de saúde, apresentando atestado. A reportagem fez contato com o Instituto Assis Brasil nesta quarta-feira para saber que medidas foram adotadas, mas uma professora que se identificou como vice-diretora informou que a instituição não poderia se manifestar sobre os fatos.

O professor foi preso em casa e, depois, levado ao presídio de Guaporé.

Contrapontos

O que diz a Secretaria Estadual de Educação:

“Informa que está acompanhando com atenção o caso relatado no Instituto Assis Brasil, no município de David Canabarro. O suspeito teve a prisão preventiva decretada na tarde desta quarta-feira, 25 de setembro, e encontra-se detido no presídio estadual de Guaporé.

A Seduc ressalta que até o momento não havia sido comunicada pela Coordenadoria Regional de Educação de Passo Fundo sobre o caso e que serão tomadas as devidas medidas administrativas diante do ocorrido.

O suspeito foi recebido na Coordenadoria Regional de Educação no mês de março após denúncia por parte de familiares de alunos da escola. No mesmo mês solicitou afastamento por licença-saúde, sem ter qualquer contato com os estudantes desde então. A Seduc repudia quaisquer formas de violência contra alunos e funcionários que compõem a Rede Estadual de ensino e trabalha de maneira ativa em nome de sua proteção e bem-estar.

Além disso, conta com o programa Comissões Internas de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (CIPAVE), iniciativa presente nas escolas estaduais de todo o RS com o objetivo de oferecer suporte em relação aos mais diversos casos de violência física e psicológica. Desde 2015, conta com uma rede de apoio que desenvolve programas focados na promoção da Cultura de Paz e Valores.

Ao longo das dinâmicas, direcionadas tanto para alunos como para professores, são trabalhadas questões como respeito, autoestima, autocuidado, combate a atitudes destrutivas, como agressões e automutilação, além de reduzir danos emocionais e físicos de quem convive com situações desta natureza.”


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