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Presos quatro suspeitos de envolvimento em ataques à bancos no Estado

Segundo o comandante da Brigada, a mesma quadrilha que atacou agências na região de Santa Cruz é responsável por roubos em Dom Feliciano e Arroio do Padre, além de envolvimento na troca de tiros que vitimou três pessoas em Cristal


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 12/08/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A Brigada Militar prendeu, nesta segunda-feira (12), quatro suspeitos de envolvimento no ataque a banco com cordão humano ocorrido na última quinta-feira (8) em Vale Verde, no Vale do Rio Pardo. Um homem que teria participado do assalto ao Sicredi do município e outro homem junto com duas mulheres que fariam o resgate dele e de comparsas foram detidos em um cerco montado nos últimos dias entre a localidade de Boqueirão, em General Câmara, e o distrito de Mariante, em Venâncio Aires.

Parte do dinheiro levado da agência foi localizado com o criminoso que participou diretamente do ataque. Os presos também confessaram que integram o mesmo grupo que assaltou o Sicredi do distrito de Monte Alverne, em Santa Cruz do Sul, no dia 1º de julho. Esta quadrilha, por sua vez, também tem ligação com o assalto ocorrido em Dom Feliciano. A informação foi confirmada em entrevista à uma rádio de Santa Cruz do Sul, pelo coronel Valmir José dos Reis, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP). 

Leia mais: Quadrilha que furou bloqueio em Cristal foi a mesma que atacou agência em Santa Cruz do Sul 

 

Os nomes dos presos — que foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Venâncio Aires para averiguação e confirmação do envolvimento — ainda não foram divulgados. Com um dos homens detidos, foi encontrado parte do dinheiro que teria sido levado da agência de Vale Verde, inclusive são notas com número de série em sequência. Já as mulheres seriam namoradas dos demais integrantes da quadrilha e o segundo homem preso estaria conduzindo as duas. Dois veículos foram apreendidos. 

— Essas prisões são resultado de um trabalho forte na região, um trabalho de campo e de inteligência. Uma dessas mulheres já havia passado por uma de nossas barreiras e ontem (domingo) passou de novo. Ela foi abordada e confessou a participação no resgate — explica Reis.

 

O ataque à agência de Santa Cruz do Sul

Assalto aconteceu no dia 1º de julho em Monte Alverne

Ataque à agência de Monte Alverne, no interior de Santa Cruz do Sul. Foto: Bruno Pedry – Divulgação

Um grupo de criminosos armado com fuzis atacou a agência do Sicredi, na tarde desta segunda-feira (1º), no distrito de Monte Alverne, em Santa Cruz do Sul. Os ladrões quebraram o vidro da agência com disparos.

Conforme o subprefeito Mauri Frantz, pelo menos 15 clientes e funcionários foram feitos reféns e obrigados a formar cordão humano. O coronel Valmir José dos Reis, comandante regional de polícia ostensiva do Vale do Rio Pardo, relatou que seriam de três a cinco ladrões, portando quatro armas longas e usando pelo menos quatro veículos na ação.

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— O cerco está concentrado em todos os municípios que fazem limite com Monte Alverne (distrito de Santa Cruz do Sul) — afirma o oficial que solicitou reforço de helicóptero.

Na fuga, os ladrões levaram duas pessoas num carro, que seria um Onix vermelho — as vítimas logo foram liberadas próximo ao limite com Venâncio Aires. O veículo foi encontrado queimado na região.

— Por volta das 13h15min, ouvi barulhos. A gente vê bastante na TV, e tu está vendo essa gente parada com essas armas (fuzis). Depois, levaram os reféns, liberaram e graças a Deus não teve feridos — disse o subprefeito.

Ainda conforme o subprefeito, três pessoas foram encaminhadas ao hospital: uma por conta dos estilhaços do vidro quebrado pela ação criminosa, outra devido a uma coronhada na cabeça e uma terceira por ter passado mal.

 

A troca de tiros após barreira em Cristal

Duas mulheres morreram, e uma criança e um homem ficaram feridos em um tiroteio que ocorreu na madrugada do dia 17 de julho, em Cristal, na Região Sul do estado, após passarem por uma barreira da Polícia Federal.

A PF informa que estava na região monitorando o possível resgate de assaltantes de banco. “Policiais entraram em confronto com criminosos que tinham por objetivo o resgate dos responsáveis pelo ataque a banco ocorrido no dia 6 de julho, em Dom Feliciano”, diz a nota enviada à imprensa (leia a íntegra abaixo).

A PF acrescenta que dois veículos furaram a primeira barreira e, na segunda abordagem, houve confronto com troca de tiros. O homem que ficou ferido, também segundo a polícia, tem condenação por homicídio e estava em prisão domiciliar. O menino baleado é filho dele.

Em um dos carros envolvidos, a PF diz que havia armamento, que foi apreendido. Em entrevista, o delegado Alexandre Isbarrola, da Polícia Federal, falou à imprensa e disse ter certeza de que os veículos abordados estavam envolvidos no resgate.

Arma foi apreendida dentro de um dos carros que firou a barreira da PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Arma foi apreendida dentro de um dos carros que firou a barreira da PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

A prefeita da cidade, Fábia Richter (PSB), esteve no local dos disparos e ajudou a socorrer as vítimas. Segundo ela, as mulheres que morreram estavam em dois carros. Um delas estava dirigindo um veículo e a outra era carona do segundo automóvel.

Durante a manhã, os nomes das vítimas foram confirmados pela Polícia Civil. São Daniela Weizemann e Aline Pirola, que era estagiária na Prefeitura de Lajeado.

“Eu estive no local, uma [mulher] em cada carro, uma na direção, e outra na carona. Me passa a ideia de que eles estavam tentando, assim, furar o bloqueio numa condição de família. Na verdade, eu acho que a polícia vai esclarecer melhor isso”, diz a prefeita.

“Eles tentaram furar o bloqueio (…) Eles furaram o bloqueio, e daí na passada teve reação”, acrescenta.

O homem e o menino, de 4 anos, que ficaram feridos, foram levados para o hospital de Camaquã. A criança foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre e não resistiu aos ferimentos. O homem identificado como Marcos Luis Berghann, 34 anos, foi encontrado morto em sua cela, dentro da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Porto Alegre, no dia 18 de julho.

“[Eu fui] dar um suporte, apoiar a equipe. A gente sabia que podia ter mais uma vítima, enfim. Uma situação um tanto diferente. Tinha criança, e a criança era uma criança pequena, estava numa cadeirinha de bebê. A equipe do Samu acabou trazendo a criança na cadeirinha”.

Essa outra criança citada pela prefeita tem 2 anos, e estava consciente. Ela estava em um dos carros envolvidos. “A gente precisava dar apoio. Saber pelo menos o nome dela”, afirma Fábia.

“Nós ouvimos os tiros, aí criou um pânico na cidade. Até porque, à distância, nós acompanhamos, na semana passada, a busca de alguns assaltantes aqui ao lado de São Lourenço. Acompanhávamos à distância essa situação de Dom Feliciano. Então, quando teve isso, [a população] levou um susto, achou que podia ser um assalto a banco, enfim. Mas cidade pequena, todo mundo se comunica”, acrescenta a prefeita.

Cerco aos bandidos

Pelo menos 20 barreiras foram montadas em toda a região entre General Câmara e Venâncio Aires para prender os suspeitos do ataque ao Sicredi de Vale Verde. São dezenas de policiais participando, mas o número exato de PMs não está sendo informado.

Os policiais acreditam que seriam entre três e cinco bandidos escondidos em área de mata, sendo que um deles estaria ferido. As tropas teriam se mobilizado logo depois das 4h desta segunda-feira, após movimentações suspeitas na região.

Até o momento, não foi informado se houve confronto.


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