Polícia decreta prisão preventiva de professor por suspeita de praticar importunação sexual contra alunos
Ao menos oito alunos reportaram ter sofrido atos do homem de 60 anos
Na última quarta-feira (28), um professor de 60 anos foi preso em flagrante por suspeita de praticar importunação sexual contra alunos de uma escola estadual em Canoas, na Região Metropolitana. O caso ocorreu na última na Escola Estadual Erico Verissimo, no bairro Igara. Ao menos oito estudantes adolescentes dizem ter sofrido práticas de cunho sexual.
Conforme Gzh, duas alunas procuraram a vice-diretora para relatar que estavam se sentindo desconfortáveis com o docente, que dava aulas de matemática. Uma delas chegou a dizer que não voltaria do intervalo para a sala de aula.
A docente acionou a Brigada Militar, que levou o professor para a delegacia. O delegado Pablo Rocha, que atendeu a ocorrência, diz ter optado pelo flagrante, pois todos os relatos apontavam para as mesmas condutas do professor.
“Algumas alunas disseram que ele tocava nas partes íntimas delas. Além disso, encontramos um gel lubrificante na sua mochila. Não é algo que se leva para uma escola”, afirma Rocha.
O professor era estagiário da escola. Em nota, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) afirma que o profissional não pertence à rede estadual e estava em estágio obrigatório.
Os alunos tiveram aula normal nesta quinta-feira (29). O suspeito passou por audiência de custódia e segue detido.
Assédio e importunação sexual
É definido como importunação sexual qualquer ato libidinoso com objetivo de satisfazer um desejo.
Este caso impulsionou a criação da lei ocorreu em 2017, quando um homem foi preso em flagrante após ejacular na vítima dentro de um ônibus.
O assédio sexual também está ligado a um ato de constrangimento com conotação sexual. No entanto, nesses casos, o agressor se vale de sua posição de superior hierárquico em um emprego, cargo ou função para ameaçar a vítima.
Fonte: Gzh
