Ofensas em grupo de WhatsApp geram revolta em pais de alunos de Cristal/RS
Imagens mostram conversa em grupo de WhatsApp com ofensas contra professoras, funcionárias e alunos da Escola Otto Becker, no interior de Cristal; estagiárias já foram afastadas
O vazamento de imagens contendo conversas em um grupo de WhatsApp gerou revolta de pais, familiares e membros da comunidade do Município de Cristal. As imagens mostram conversa em um grupo de WhatsApp com ofensas contra professoras, funcionárias e alunos da Escola Otto Becker, no interior de Cristal.
Conforme apurado pela reportagem do Clic Camaquã, estagiárias e servidoras públicas fazem parte do grupo em questão. No começo da manhã, imagens que mostram as conversas começaram a circular por grupos de WhatsApp.
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Diversos pais entraram em contato com a reportagem do Clic Camaquã para relatar o ocorrido e demonstraram extrema revolta com as mensagens vazadas no grupo de WhatsApp. Nelas, as cinco mulheres se referem à outras funcionários com apelidos pejorativos como “porca”, “naja”, “fedorenta”, “pepa pig”, “rabicó”, entre outros.
Nas conversas, elas fazem piadas e brincadeiras com outras funcionárias da escola, principalmente com merendeiras, professoras e membros da equipe diretiva. As mensagens que causaram mais revolta são relacionadas a alunos:
Em duas imagens, as mensagens são acompanhadas de fotos de alunos. Em uma delas, um menino aparece sentado no banco de um ônibus e a monitora comenta: “Pelo amor de Deus, volta. Devolve pra mãe dele!”.
A reportagem tentou contato com a diretoria da Escola Otto Becker, mas até o momento, não obteve retorno. Conforme apurado, uma pessoa teve acesso ao celular de uma das pessoas que estava no grupo e tirou fotos da tela, mostrando as conversas. Tão logo as imagens chegaram ao conhecimento da Prefeitura, uma reunião foi convocada.
Em contato com a Secretaria de Educação de Cristal, a reportagem foi informada que uma reunião aconteceu no começo da tarde. A Secretaria repudiou o conteúdo das conversas e garantiu que as medidas cabíveis serão tomadas em relações às participantes do grupo.
Na reunião, estiveram presentes o prefeito Marcelo Krolow, a direção da escola, o Conselho Tutelar e também os pais de alunos que se dispuseram a participar da conversa.
Em conversa com a reportagem, o prefeito Marcelo Krolow infomou que a reunião apurou a denúncia e que já tomou as primeiras providências em relação ao ocorrido. As envolvidas no caso foram afastadas e podem ter seus contratos rescindidos imediatamente. O restante do processo será conduzido de maneira interna.
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Os pais dos alunos que se sentirem lesados foram orientados a realizarem o registro formal de boletim de ocorrência da Delegacia de Polícia local. Em contato com a Polícia Civil, a reportagem foi informada que até o momento, não houve registro formal de boletim de ocorrência.
Colabore com a reportagem pelo WhatsApp (51) 99766-9585.