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Detento comandava esquema de roubo, clonagem e venda de carros de dentro da Prisão

Mais de 170 policiais cumprem 89 ordens judiciais, em 10 municípios gaúchos, na manhã desta sexta-feira; 18 pessoas já foram presas


Por Redação Clic Camaquã Publicado 26/07/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma operação da Polícia Civil desarticulou, na manhã desta sexta-feira (26), organização criminosa que usava uma cela da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) como um verdadeiro escritório para comandar roubos, clonagem e venda pela internet de carros adulterados. O apenado Fernando Martins Marques, 41 anos, com 107 anos de condenação, é apontado como o líder do esquema.

A chamada Operação Errores investiga 22 pessoas, incluindo o sogro e a esposa do detento. Ladrões e clonadores de carros, falsificadores de documentos e os laranjas que emprestavam as contas bancárias para o grupo também são alvo da ofensiva. Até as 7h40min, 21 haviam sido presas, mas três foram liberadas em seguida.

Conforme o delegado Rafael Liedtke, um dos coordenadores da operação na Delegacia de Roubos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), apenas o preso teria lucrado mais de R$ 1 milhão com o esquema em dois anos. No período, a organização teria negociado mais de 40 veículos roubados — 19 já foram recuperados.

Na manhã desta sexta, 175 policiais cumprem 89 ordens judiciais, sendo 22 de prisão preventiva e temporária, 35 de busca, 30 de bloqueio judiciais de contas bancárias e dois de restrição judicial para dois veículos. Os mandados são cumpridos em Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada, Charqueadas, Sapiranga, Viamão, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Canoas.

De acordo com o delegado Marco Guns, também responsável pela operação, os suspeitos são investigados por organização criminosa e receptação qualificada (penas de até oito anos de prisão), roubo de veículos (até 10 anos), clonagem, uso e falsificação de documentos públicos (até seis anos) e estelionato (pena de até cinco anos de prisão). Os nomes dos presos ainda não foram divulgados pela Polícia Civil.

O esquema

Liedtke, diz que o esquema tem subdivisões, com integrantes tendo funções específicas, mas todos ligados ao preso da Pasc, à companheira e ao sogro dele, moradores da Capital.

— A primeira vítima é a pessoa que tem o carro roubado e, depois, a que tem placas clonadas. A última é a que compra um veículo adulterado e percebe o golpe, assim como o prejuízo, só depois que vai fazer a vistoria no Detran — explica o delegado.

Conforme a investigação, o preso Fernando Martins Marques e um comparsa — que também é alvo da polícia — comandariam um grupo de criminosos que se especializou apenas no roubo de carros à mão armada. Eles eram selecionados pelo detento e atuavam em toda a Região Metropolitana e no Vale do Sinos.

Após os crimes, os ladrões entregavam os veículos para os integrantes da quadrilha responsáveis pela adulteração de sinais identificadores no motor, chassi e vidro, além das placas. Outro grupo ficaria com a responsabilidade de falsificar os documentos dos automóveis — tudo sob o comando do preso.

Depois, os carros eram revendidos para outros criminosos ou para receptadores, com valores sempre abaixo do preço de mercado. Parte dos veículos era anunciada nas redes sociais, e o próprio preso montava os anúncios e atendia ligações telefônicas ou enviava mensagens via WhatsApp.

— Ele se passava por militar, empresário, dizia que estava em Brasília ou que tinha feito cirurgia e explicava que a esposa levaria o veículo para o possível comprador verificar. Chegava a dizer que a mulher sairia de Gramado só para vender o carro para o comprador, em local pré-combinado — destaca Liedtke.

O esquema continuava com o estelionato. Segundo a polícia, Marques tinha um grupo de mulheres que seriam responsáveis por aplicar o golpe final nas vítimas, que eram induzidas a ficar com o carro sob uma suposta urgência médica ou de viagem. Algumas pessoas acabavam fazendo transferências eletrônicas para contas de laranjas e outras pagavam em dinheiro, recebendo o documento de transferência do automóvel.

O delegado ressalta, contudo, que elas deveriam realizar a vistoria do carro antes de repassar qualquer valor. Uma das vítimas, por exemplo, transferiu R$ 80 mil e só soube do prejuízo quando foi ao Detran.


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