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ClicTV: “Polícia Civil de Camaquã vive momento caótico”, afirma delegada

Devido à superlotação do Presídio Estadual, detentos são mantidos há mais de 20 dias na cela de contenção da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 28/11/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Presídio Estadual de Camaquã está superlotado desde o dia 17 de outubro. A penitenciária foi projetada para receber 94 presos, mas abriga 269, mais de 180% da sua capacidade. Segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), as obras de ampliação estão em ritmo acelerado. Serão criadas 57 novas vagas, porém a demanda não deve ser suprida.

Quem está sentindo os efeitos deste problema é a Polícia Civil de Camaquã, que está há mais de 20 dias mantendo criminosos na cela de contenção da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). “Desde o dia da interdição entramos em contato com a Susepe para realizar a transferência destes presos para outras penitenciárias do Estado, mas não temos resposta efetiva.”, relata Vladimir Urach, delegado regional.

A delegada da DPPA, Karoline Calegari, afirma que a Polícia Civil está passando por um momento caótico na prestação de seus serviços. “Os agentes da delegacia estão tendo que realizar a custódia destes presos, sem ser sua prerrogativa. Este é um serviço da Susepe, que aparenta não saber como proceder com esta situação; o que parece é que eles não têm uma logística. Gostaríamos de dizer que existe uma luz no fim do túnel, mas não temos previsão de quando este problema será resolvido.”, completa Karoline.

Ainda conforme a delegada, a Polícia Civil está deixando de atender ocorrências de maior gravidade para prestar custódia aos apenados que estão na contenção. “Às vezes a polícia leva cerca de uma hora para conseguir atender um caso de acidente de trânsito, onde a vítima está presa nas ferragens e necessita de atendimento urgente. O trabalho da Civil é realizar investigações criminais, não a custódia de presos.”, desabafa a delegada.

Por ser a única delegacia da região que realiza plantão de 24 horas, a DPPA de Camaquã também recebe apenados dos municípios de Arambaré, Amaral Ferrador, Barra do Ribeiro, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Dom Feliciano, Mariana Pimentel, Tapes, Sentinela do Sul e Sertão Santana. A maioria destas delegacias citadas não possui cela de contenção devido ao plantão reduzido.

Até este segunda-feira (27), quatro detentos estavam encarcerados na cela da delegacia de Camaquã. Nesta terça-feira (28), dois destes presos, de 20 e 28 anos, que não tiveram suas identidades reveladas pela polícia, foram encaminhados para as penitenciárias de Arroio dos Ratos e Charqueadas. Conforme a delegada Karoline, “com muita dificuldade estes dois apenados foram transferidos. Seguimos ligando e mandando e-mail para a Susepe diariamente para tentar solucionar este problema”. Dois criminosos seguem mantidos no cativeiro da DPPA.

O inspetor de polícia Paulo César Bueno afirma que a Delegacia de Pronto Atendimento não possui estrutura física para abrigar os presos durante tanto tempo. “Os agentes da Polícia Civil acabam tendo que levar os apenados para tomar banho no presídio, tem que cuidar da alimentação, na cela não há lugar para ir aos pés. Às vezes estamos atendendo cidadãos vítimas de crimes que estão realizando boletim de ocorrência e os presos começam a bater na cela, ficam revoltados, então precisamos deixar de atender as pessoas para ir lá ver o que está acontecendo.”, relata Paulo.

A delegada Karoline conta que entrou em contato com delegacias de Porto Alegre e afirma que na Capital o tempo máximo que os presos ficam detidos na cela de contenção é 24h: “Por que os apenados de Porto Alegre ficam somente este tempo na cela provisória e os presos do interior passam mais de 20 dias nesta situação? Além de ser desumano para o detento, é desumano para os agentes da Polícia Civil.”, finaliza Calegari.


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