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Novo PAC prioriza conclusão de obras inacabadas no RS; diz presidente eleito

No Rio Grande do Sul, a prioridade é a das BRs 116 e 290; a primeira começou em 2012, e a segunda, no final de 2014


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 28/11/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Ilustrativa

Após quinze anos o lançamento do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou uma nova versão do pacote de investimentos. Bem menos ambicioso do que o PAC de 2007, orçado em R$ 504 bilhões, o plano em estudo na equipe de transição ainda não tem um valor fechado, mas prevê somente a conclusão de obras paradas ou atrasadas. No Rio Grande do Sul, a prioridade é a das BRs 116 290. A primeira começou em 2012, e a segunda, no final de 2014.

O principal entrave à reedição de um plano nacional de obras é a escassez de recursos. No orçamento de 2023, há apenas R$ 22 bilhões para investimentos. O objetivo é chegar ao dobro, reservando ao menos R$ 40 bilhões para o novo PAC.  

Nos bastidores, próceres do futuro governo condicionam o alcance dessa cifra à aprovação da PEC da Transição, tirando o Bolsa Família do teto de gastos por quatro anos. A medida criaria folga fiscal de R$ 105 bilhões anuais para o governo manejar.  

Esse dinheiro será usado para recompor o orçamento da educação, da saúde, para o reajuste do salário mínimo. Sobrariam de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões, com parte indo para habitação. Se aprovarmos por quatro anos, teremos um programa de R$ 160 bilhões. Mas se aprovarmos por um ano só, fica difícil viabilizar o programa. Como vamos mobilizar o setor e retomar obras grandes com dinheiro para apenas um ano? A folga fiscal é essencial — afirma o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), membro do grupo de trabalho de infraestrutura. 

A proposta de um novo PAC vem sendo usada pelos articuladores políticos da nova gestão como trunfo na negociação da PEC. Ao mesmo tempo em que acenam com a retomada de obras nos Estados de senadores e deputados, os interlocutores de Lula têm buscado apoio junto a entidades do setor. O assunto já foi levado à Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e à Frente Parlamentar de Logística e será ampliado na próxima semana em reuniões com concessionárias de estruturas públicas, associações de obras rodoviárias e ferroviárias.  

“Todo mundo quer saber o seguinte: como vai ser? Lula e Alckmin têm repetido muito que o país precisa de credibilidade, previsibilidade e planejamento. Nós temos um programa para retomada de obras, mas não vamos ter condição enquanto não tivermos a solução fiscal”, reforça Pimenta. 

A iniciativa é comemorada pela Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura. Presidente da entidade, Paulo Menzel diz que o gargalo das obras praticamente quadriplica o custo logístico do país, atualmente em 21,5%. Entusiasta das políticas de concessões, Menzel diz que o Brasil tem potencial para captar investimentos privados no Exterior.  

“Fico encantado quando um governo tem olhos voltados à infraestrutura. Estamos 58 anos atrasados no setor e não falta dinheiro no mundo para bons projetos. O Brasil tem uma lista de obras importantes, mas nos faltam os projetos”, argumenta.  

Duplicação de BRs é prioridade gaúcha

No Rio Grande do Sul, a conclusão da duplicação das BRs 116 e 290 é unanimidade, sendo citada por entes privados, pelo grupo de infraestrutura do novo governo federal, pela Secretaria Estadual de Planejamento e pela equipe de transição do governador eleito, Eduardo Leite. No primeiro semestre, o Piratini tentou repassar R$ 500 milhões em recursos próprios para acelerar as obras, mas não obteve autorização da Assembleia Legislativa. 

Outros empreendimentos em solo gaúcho citados são a ampliação da malha ferroviária sul, a hidrovia da Lagoa Mirim e o aeroporto de Caxias do Sul, na Serra. Para o secretário estadual de Planejamento, Cláudio Gastal, a despeito de eventuais acertos ou desacertos na escolha das obras, o ponto de partida ideal para a discussão de um novo PAC no RS é o Plano Estadual de Logística e Transporte (PELT).  

“Se você fechar os olhos e botar o dedo em qualquer lugar do mapa do Brasil, vai encontrar problema de logística. O PELT demonstra nossas grandes necessidades em rodovias, ferrovias, hidrovias e aerovias. Temos muitas possibilidades, mas o primeiro passo de uma retomada do PAC é discutir com os Estados para ver a rede, porque estamos falando em integração modal e interestadual” salienta Gastal, que trabalhou no monitoramento do PAC quando atuava como executivo do Movimento Brasil Competitivo. 

É em busca deste entendimento que Leite deve se reunir com a equipe de Lula em dezembro. À frente de um Estado em que 92% da logística é feita por rodovias, ele busca sintonia na definição das prioridades e sobretudo a garantia de que as obras terão fim. Dos 15 empreendimentos anunciados para o RS em 2007, três jamais saíram do papel e outras três ainda aguardam conclusão.  

“O governador Eduardo já teve uma audiência com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. A partir do dia 30, com o fim da nossa transição, vamos ter mais tempo para nos dedicarmos a esse diálogo”, comenta o vice-governador eleito, Gabriel Souza (MDB). 

 As obras do PAC no RS

 Em 2007, quando o Programa de Aceleração do Crescimento  (PAC) foi lançado, 15 obras foram anunciadas para o Rio Grande do Sul. Nove foram concluídas, três estão em andamento e três não saíram do papel.  

*Texto: GZH


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