“Nosso papel é fundamental para a estruturação das famílias em vulnerabilidade”, afirma assistente social
Neste sábado, dia 15 de março, é o Dia do Assistente Social e para falar melhor do assunto, a ClicRádio recebeu representantes do NUCRESS Centro Sul; confira
Neste sábado, dia 15 de março, é o Dia do Assistente Social. A data celebra os profissionais que se dedicam diariamente, lutando por melhores condições de vida, saúde e renda para grupos em vulnerabilidade social.
Esses profissionais passam por uma graduação de quatro anos, para estarem aptos a realizar as funções da profissão. Além disso, os profissionais em assistência social precisam entender de forma geral sobre economia, filosofia, sociologia, antropologia, ciências políticas, para entenderem a realidade das pessoas que precisam atender.
Para falar melhor do assunto, o programa Manhã Show da ClicRádio recebeu representantes do NUCRESS Centro Sul, a secretária Karol Campos, a vice-presidente Indira Lemes e a presidente Mônica Pereira. As convidadas comentaram como é a realidade da profissão, os desafios e as realizações que contabilizam ao decorrer da jornada como assistentes sociais.
“A gente precisa promover o acesso ao direito às políticas”, afirmou Indira Lemes. “Nosso papel é fundamental para a estruturação das famílias em vulnerabilidade”, acrescentou Karol. O trabalho do assistente social é garantir que a comunidade carente tenha acesso a cidadania, ajudando a melhorar o seu bem-estar físico, emocional e social.
As convidadas abordaram um assunto bastante importante, como lidar com as próprias emoções ao atender situações de grande impacto psicológico. Para isso, elas comentaram sobre a importância de ter um acompanhamento psicológico, ter momentos de lazer e hobbies para colaborar neste processo.
Afinal, como os próprios profissionais evidenciaram, nem sempre é possível não ser impactado pela realidade das pessoas que atendem. “A gente precisa saber trabalhar os nossos sentimentos, porque as situações que encontramos no dia a dia são pesadas”, afirmou a presidente.
“É importante salientar que não trabalhamos sozinhas, temos uma equipe interdisciplinar. Nessas intervenções a gente vê a realidade, a vulnerabilidade da pessoa e acabamos precisando conversar com toda a rede. Então nosso trabalho flui quando a gente consegue trabalhar em rede”, comentou a vice-presidente.
