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Três anos depois de Massacre em escola de Suzano, menor que participou do crime pode ser posto em liberdade

Terceiro autor do crime é um menor de idade, que foi apreendido na ocasião e permaneceu privado de liberdade até então


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/03/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Massacre em Suzano
Massacre em Suzano. Foto: YouTube

No dia 13 de março de 2019, um dos episódios mais violentos em escolas brasileiras acontecia na cidade de Suzano, na região metropolitana de São Paulo. O massacre causou dez mortes e chocou o país inteiro.

Dez pessoas morreram, incluindo cinco estudantes e duas funcionárias da escola estadual Professor Raul Brasil.

Guilherme, o mentor do massacre, atirou contra diversas vítimas, matou um de seus comparsas e cometeu suicídio na sequência.

O outro autor do crime é um menor de idade, que foi apreendido na ocasião e permaneceu privado de liberdade até então.

Agora, ele está prestes a ser colocado em liberdade, possibilidade que preocupa famílias das vítimas.

O crime

O crime aconteceu por volta das 9:30 da manhã de uma quarta-feira, 13 de março de 2019, na Escola Estadual Professor Raul Brasil, localizada na rua Otávio Miguel da Silva, em SuzanoRegião Metropolitana de São Paulo.

Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram encapuzados, com coturnos táticos e balaclavas de caveira na unidade escolar, efetuando diversos disparos de arma de fogo durante o horário do intervalo e atingindo dezenas de pessoas. Antes do crime, no mesmo dia, um dos assassinos postou uma série de imagens em uma rede social, em que ele aparecia com a máscara de caveira, portando a arma de fogo utilizada e fazendo um símbolo de arma com a mão na cabeça.

Conforme o Censo Escolar de 2017, a instituição possui 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. A instituição foi isolada pela polícia, que encontrou um revólver calibre 38, quatro jet loaders, dispositivos plásticos para recarregamento rápido de arma, uma besta, um arco e flecha tradicional, garrafas que aparentavam ser coquetéis molotov, uma machadinha e uma mala com fios que levou ao acionamento do esquadrão antibombas.

Momentos antes do ataque à escola, por volta das 9 horas, Guilherme Taucci havia atirado em seu tio, o comerciante Jorge Antônio de Moraes, dentro de uma revendedora de veículos de Jorge, nas proximidades.

O homem foi levado ao hospital mas não resistiu aos ferimentos, morrendo horas depois. Segundo o que se apurou nas investigações, além de Jorge, eles também planejavam matar mais uma pessoa, um eletricista vizinho de Luiz Henrique, que seria morto por este, pois haviam tido um desentendimento meses antes.

Era uma espécie de pacto entre os dois criminosos, em que cada um mataria um desafeto antes do massacre na escola. Uma hora e meia antes do ataque à escola, Luiz Henrique foi até a casa do vizinho. Ao encontrar o portão trancado, passou a chamá-lo insistentemente, mas o homem não atendeu e Luiz foi embora.

Os assassinos supostamente buscaram ajuda para planejar o atentando no Dogolachan, um imageboard, fórum onde todos os participantes são anônimos, também conhecido como chan, abreviatura de channel. O fórum é conhecido por sua apologia ao terrorismo e à violência, com conteúdos pautados em intolerâncias às minorias e machismo.

De acordo com as apurações, entre as motivações que levaram ao massacre estavam o bullyingisolamento social e o desejo de superar o massacre em uma escola de Columbine, nos Estados Unidos, pois queriam ser lembrados pela quantidade de mortes e armas. Tinham o pensamento de que faziam um “ato heroico”. Um terceiro suspeito, que não participou do ato e esteve envolvido diretamente, afirmou que eles também tinham a intenção de realizarem estupros.

Antes deste ataque, outros oito já haviam ocorrido em escolas brasileiras, entre 2002 e 2018.

Responsáveis

Guilherme Taucci Monteiro, então com 17 anos de idade, foi aluno da Escola Estadual Professor Raul Brasil e teria largado a escola alegando estar sofrendo bullying. Morava com os avós, pois sua mãe é usuária de drogas. Guilherme gostava da cultura gótica e simpatizava com o nazismo.

O pai de Luiz Henrique, seu melhor amigo e com quem invadiu a escola, havia prometido arrumar uma vaga para ele no mesmo serviço de limpeza e conservação de praças em São Paulo. Segundo seu avô, Guilherme frequentava uma LAN house com Luiz Henrique e não estranhava que ele tivesse dinheiro para os jogos ou para compras pela internet, porque o neto sempre fazia bicos.

O último deles havia sido como vendedor num quiosque de cachorro quente, onde ganhou 600 reais. Com a morte da avó, quatro meses a antes do crime, Guilherme passou a dar sinais de depressão clínica. Guilherme e Luiz se conheceram na infância e, desde então, andavam sempre juntos. Os programas da dupla dos últimos tempos eram passeios pelo shopping e visitas regulares à LAN house do bairro, onde costumavam jogar jogos de tiro em primeira pessoa.

Luiz Henrique de Castro, então com 25 anos de idade, também foi aluno da Escola Estadual Professor Raul Brasil. Vivia com os pais, um irmão mais velho e o avô, de 80 anos. Segundo seus vizinhos, trabalhava com jardinagem em uma empresa na Zona Leste de São Paulo.

César Expedito, amigo de Luiz havia 14 anos, declarou que ele gostava de jogar bola e videogame e nunca havia demonstrado comportamento agressivo. Segundo César, Luiz estudou um ano na Escola Raul Brasil mas concluiu o ensino médio em supletivo em outra escola, nunca havia sido expulso e trabalhava em Guaianases.

A Justiça condenou um jovem de 17 anos acusado de ser o terceiro envolvido no massacre, que foi internado provisoriamente por 45 dias em uma unidade da Fundação CASA. Na casa do adolescente, os policiais encontraram desenhos de pessoas mortas, mensagens criptografadas e uma bota militar muito semelhantes às achadas na casa dos dois atiradores.

Um vídeo mostrava que Guilherme Taucci e o jovem de 17 anos foram até um estande de tiros e treinaram disparos com armas airsoft e arco e flechas, cinco dias antes do ataque. Segundo a Polícia Civil, o adolescente teria participado ainda da compra do machado usado para ferir alunos e professores.

Após a apreensão do jovem, a delegacia de Suzano considerou que ele foi o autor intelectual do ataque à escola, ao lado de Guilherme, embora ainda não soubesse o que teria provocado a saída dele da efetivação do ataque. Os detalhes do processo correm em segredo de Justiça. A defesa do adolescente apreendido contestou as acusações.

Com informações de Record, Band e Wikipédia


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