Hamas pede “fim da guerra” à Conselho de Segurança da ONU
O conflito iniciou quando membros do grupo terrorista invadiram Israel e massacraram vilarejos e uma festa no dia 7 de outubro
O conflito entre Israel e o grupo terrorista do Hamas iniciou no dia 7 de outubro, quando membros do Hamas ultrapassaram a fronteira entre Israel e Gaza e massacraram vilarejos e uma festa rave que ocorria na região. A resposta de Israel é considerada “exagerada” por diversos países, tendo passado de 17 mil palestinos mortos até o momento. Nesta sexta-feira (8), o Hamas pediu pelo fim da guerra ao Conselho de Segurança da ONU.
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No dia 7 de outubro, durante a invasão do Hamas, cerca de 1.200 israelenses e estrangeiros foram mortos, com indícios de tortura e estupros, e mais de 200 foram feitos de reféns. Depois do episódio, os mecanismos de segurança de Israel garantiram que o número de mortes não aumentasse drasticamente da forma que ocorre na Palestina.
As forças armadas de Israel acusam o Hamas de usar hospitais e outros locais com civis como quartéis, utilizando a população palestina como uma forma de escudo. Mosab Hassam Yousef, palestino e filho de um dos fundadores do Hamas, afirmou recentemente em um podcast que essa é uma técnica do grupo para atrair atenção e simpatizantes para a causa. Mosab, que não concorda com o terrorismo e abandonou o grupo há anos, escreveu o livro Filho do Hamas contando sua história e ligação com o grupo.
No final de novembro, uma trégua havia sido estabelecida com a troca de reféns, mas o conflito retornou neste mês.