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Chacina em creche de SC completa um ano e defesa do autor busca “fugir” do Júri Popular

O processo busca julgar Fabiano Kipper Mai, autor da chacina que vitimou duas mulheres e três bebês; defesa alega problemas mentais do autor


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 04/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Chacina em creche de SC completa um ano
Chacina em creche de SC completa um ano

Nesta quarta-feira, 4 de maio, completa um ano a Chacina na Escola Pró-Infância Aquarela de Saudades, Santa Catarina, que deixou cinco vítimas fatais e chocou a todo o Brasil. Um ano após a tragédia, que vitimou duas mulheres e três crianças com menos de dois anos cada, a defesa do acusado segue tentando “fugir” do Júri Popular.

Atualmente, o processo criminal está temporariamente suspenso na Justiça de Santa Catarina. O processo busca julgar Fabiano Kipper Mai, que tinha 18 anos na época do crime.

Ele é acusado 14 tentativas de homicídio, contra outros funcionários e crianças que estavam no local naquele dia.

Na ocasião, Fabiano se dirigiu até o local em uma bicicleta, portando um tipo de adaga. Imediatamente após entrar no local, ele passou a atacar uma professora de 30 anos, que embora ferida, conseguiu entrar em uma sala para alertar outras funcionárias.

Na sequência, o jovem criminoso atacou diversas criaças que estavam na sala e mais uma funcionária, de 20 anos. Duas crianças e a professora morreram no local. A funcionária e outro bebê morreram no hospital.

O jovem, sem qualquer histórico criminal prévio, foi preso no local e levado em estado grave para um hospital da região, já que após o ataque, ele tentou cometer suicídio.

Quem são as vítimas da Chacina?

  • Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, era professora e dava aulas na unidade há cerca de 10 anos;
  • Mirla Renner, de 20 anos, era agente educacional na escola;
  • Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses;
  • Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses;
  • Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

Fuga do Júri

Desde a prisão, a defesa do acusado tenta fugir de um possível Júri Popular. A tese da defesa e a discussão envolvem a sanidade mental do réu. De acordo com a Justiça Catarinense, não há prazo para a decisão.

Desde que Fabiano Kipper Mai foi acusado pela chacina, foram apresentados três laudos diferentes sobre a saúde dele. O advogado do jovem, que tinha 18 anos na época do crime, disse que um júri popular não tem condições de opinar sobre questões técnicas e que a insanidade do réu deve ser “esclarecida em uma nova perícia”.

O caso, que segue em sigilo, está no Fórum da Comarca de Pinhalzinho, cidade ao lado de Saudades.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o jovem por cinco homicídios qualificados. Ele responde por 14 tentativas de homicídio, contra outros funcionários e crianças que estavam no local naquele dia.

Laudos

O Ministério Público de Santa Catarina divulgou o primeiro laudo feito no acusado em setembro de 2021, a pedido do órgão. Foi indicado pela perícia médica que o jovem tinha “plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato“. O documento ainda atestou que atualmente o acusado sofre de distúrbio, mas que isso não o comprometeu no dia do crime.

Outros dois exames de sanidade mental do jovem juntados ao processo, porém, possuem conclusões diferentes. O segundo, feito a pedido da defesa, diagnosticou o homem com “esquizofrenia paranoide em comorbidade com dependência de jogo pela internet”. Neste caso, de acordo com o laudo do advogado do réu, afetaria a capacidade do acusado no momento do crime.

Já o terceiro laudo, feito pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), concluiu que o jovem possui transtorno psicótico denominado “esquizofrenia do tipo indiferenciada”. Mas, ele era imputável à época dos fatos. O que significa que os sintomas da doença previamente ao ato criminoso não afetaram a capacidade de entendimento e determinação à época dos fatos.

Em fevereiro desse ano, o juiz responsável pelo caso informou que a discussão sobre a sanidade do réu seria julgada pelo Tribunal do Júri. Porém, a defesa apresentou um recurso, que foi considerado pelo Tribunal de Justiça de SC.

Acusado pela chacina

O jovem foi preso dentro da escola após a chacina. A Polícia Civil descobriu durante a investigação que ele tinha a intenção de matar pessoas que tinha no seu convívio familiar, porém, não conseguiu uma arma de fogo e escolheu a creche pela “fragilidade das vítimas”.

O crime foi planejado por pelo menos 10 meses e a única motivação do réu foi a busca pela fama, segundo Ministério Público.

Em 19 de outubro de 2021, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) afirmou que a perícia médica oficial feita no jovem indicou que ele tinha plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato“. O documento também atestou que, atualmente, ele sofre de distúrbio, mas que isso não comprometeu a autonomia no dia do crime.

Nos relatórios dos dados e das informações dos aparelhos eletrônicos do jovem, foram encontradas buscas sobre serial killers. O réu ainda participou de fóruns de discussão na internet sobre crimes violentos antes da chacina.

O delegado responsável pelo caso disse que Mai tinha dificuldades de relacionamento em um nível muito acima do normal.

“Nos últimos tempos, ele cada vez mais foi se isolando no mundo” e que o jovem “tinha acesso a muito conteúdo inapropriado e contato com pessoas que pensavam como ele. Começou a alimentar esse ódio a ponto de querer descarregar em alguém. Não era alguém específico, era um ódio generalizado”.


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