Médicos prometem suspensão total dos atendimentos neste domingo em Camaquã
Governo do estado depositou parte da dívida nesta sexta. Direção do hospital afirma que pagará folha de abril dos médicos na próxima segunda.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), divulgou informação preocupante para os usuários do Hospital Nossa Senhora Aparecida. Segundo comunicado, havia sido confirmada a suspensão de todos os atendimentos médicos a partir deste domingo (12). Os médicos suspenderam o atendimento de procedimentos eletivos e ameaçavam paralisar completamente caso não houvesse o pagamento dos salários atrasados.
Segundo o sindicato da categoria, o Corpo Clínico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, decidiu suspender as escalas de plantão e todos os atendimentos. Ainda de acordo com o SIMERS, os profissionais estão sem receber há dois meses e reivindicam a abertura de uma mesa de negociação para recompor os pagamentos atrasados.
A reportagem do Clic Camaquã entrou em contato com a direção do hospital, que informou que o governo do estado efetuou nesta sexta-feira (10) o pagamento de parte da dívida que possui com o hospital. O valor depositado foi de um milhão e seiscentos mil reais.
Ainda segundo a direção do hospital, o setor financeiro da instituição já solicitou a nota fiscal de parte dos medicos, para que na próxima segunda (13) seja efetuado o pagamento dos médicos referente ao mês de abril.
Os funcionários do hospital, tiveram os seus salários do mês de maio quitados nesta sexta.
Em entrevista concedida a rádio Meridional FM, o superintendente do hospital, Antônio Omar Machado, afirmou que o atraso dos salários se deve a falta de pagamento do estado dos valores pertinentes a instituição. Os valores atrasados que já ultrapassam R$ 8 milhões.
Nesta semana os funcionários do hospital realizaram uma paralisação parcial das atividades, com o intuito de chamar atenção para o problema que a instituição vem enfrentendo. Ao final eles realizaram um abraço simbólico no hospital, demonstrando a preocupação em não permitir o abandono a saúde pública.
Durante a mobilização dos funcionários, o presidente do hospital falou sobre o atraso nos repasses: