Valor para o Inter e até entrada na Coreia: os entraves a superar em negociação de Gustagol
Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, tem interesse em contratar centroavante, que tem direitos divididos entre os gaúchos, Corinthians, Criciúma e Taboão da Serra
O futuro de Gustagol segue indefinido. As conversas com o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, não avançaram e, por enquanto, o centroavante permanece no Beira-Rio. A negociação tem alguns pontos a progredir, como o valor a ficar com o Inter em caso de venda, assim como a entrada no país asiático neste período de pandemia por conta do coronavírus.
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Enquanto a Coreia do Sul foi um dos países a melhor controlar o contágio da doença, o Brasil se tornou o epicentro da pandemia. Mas os casos voltaram a crescer por lá, o que causa novas restrições.
O Inter, detentor de 15% dos direitos de Gustagol, busca abocanhar um valor maior. O contrato dá prioridade ao Colorado em uma eventual transferência do centroavante. Também estabelece um preço mínimo para o clube gaúcho cedê-lo a outro clube. A proposta do Jeonbuk Motors está abaixo dessa quantia.
O próprio Gustagol, bem como seu estafe, discutem com os asiáticos questões no contrato. Entre eles, duração do vínculo e valores a receber.
Os direitos do centroavante são fatiados. O Corinthians possui 30% dos direitos econômicos de Gustagol. O restante está divido entre Criciúma (35%) e Taboão da Serra (20%), clube pelo qual passou nas categorias de base.
O Inter, apesar de rechaçar os valores atuais, não descarta que a negociação prospere. Pelo contrário. Com dificuldades orçamentárias, a direção admite a necessidade de vender jogadores para equilibrar o caixa.
O interesse do Jeonbuk Motors por Gustagol não é inédito. No início do ano, os coreanos fizeram uma oferta por empréstimo, mas o Timão só aceitava liberá-lo em caso de venda. O clube paulista pedia ao menos US$ 5 milhões pelo atleta. À época, a cifra equivalia a R$ 20 milhões. Hoje, ela passa de R$ 25 milhões.