Sem pressa, Grêmio se abre a negócio de ocasião e não cogita retorno de Capixaba para lateral
Dois jovens da base serão observados, mas Tricolor só irá contratar mais adiante — e em condições especiais
Sem nenhuma indicação de data para jogar no horizonte, o Grêmio não tem pressa para analisar o mercado e o grupo para suprir a carência aberta pela saída de Caio Henrique para o Atlético de Madrid. O cuidado com as contas segue, mas o clube se abre a possíveis “negócios de ocasião” para reforçar a lateral esquerda. O retorno de Juninho Capixaba, emprestado ao Bahia, não é cogitado.
Poderia parecer lógico. Afinal, o lateral-esquerdo tem contrato com o Grêmio. Mas a ideia não é tê-lo de volta no Tricolor em 2020.
Se uma contratação for feita, não deve ocorrer até julho, já que não há previsão de partidas. Mas o clube não descarta buscar um jogador para a posição, desde que com valor menor em relação ao que seria pago a Caio Henrique.
A economia com a saída do atleta bate na casa dos R$ 4,5 milhões. Há uma convicção de queda nos valores praticados no mercado do futebol, o que faz acreditar em uma possibilidade de jogador com nível semelhante ao ex-Fluminense para agregar no grupo. Mas os investimentos serão baixos e só se realmente necessários.
O retorno do técnico Renato Gaúcho a Porto Alegre, ainda sem previsão, também pesa no cenário. Outro ponto precisa ser trabalhado: o Grêmio pretende avaliar os jovens Guilherme Guedes, com presença no grupo principal, e Matheus Nunes, capitão do time na Copa São Paulo.
— Temos que ter muito cuidado. A situação dos clubes é gravíssima. Vamos aguardar o Renato retornar, avaliar condições internas que temos com o Guilherme e o Matheus, fazer um processo. Se tivermos com o calendário definidos, podemos pensar melhor — completa Luz.
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No elenco, o Grêmio já tem Bruno Cortez, campeão da América que retoma a titularidade, para a função. Marcelo Oliveira também pode atuar neste setor, embora tenha se tornado zagueiro.