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MP denuncia ex-presidente do Internacional e outras 13 pessoas por desvio de dinheiro

Entre os denunciados estão entre ex-dirigentes e empresários. Eles vão responder por crimes como organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/11/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Ministério Público do Rio de Grande do Sul denunciou, na terça-feira (5), o ex-presidente do Internacional e outras 13 pessoas, entre ex-dirigentes e empresários, por crimes como organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. Após dois anos de investigações, o MP concluiu o processo que apurou irregularidades no Internacional durante a gestão do ex-presidente Vitorio Piffero, entre os anos de 2015 e 2016.

GloboEsporte.com fez contato com os investigados e aguarda retorno.

O anúncio foi feito na manhã desta quarta (6), em entrevista coletiva na sede do MP, os promotores deram mais detalhes das investigações. A operação, batizada de “Rebote”, foi dividida em várias partes. Nesse primeiro momento, foram denunciados apenas as pessoas ligadas aos núcleos de finanças e patrimônio e futebol do clube.

Segundo os promotores, as investigações apontam desvios superiores a R$ 13 milhões no clube no período em benefício dos denunciados. Além do ex-presidente, foram denunciados outros três ex-dirigentes da gestão: Pedro Affatato (ex-vice de Finanças), Emídio Ferreira (ex-vice de Patrimônio) e Carlos Pellegrini, (ex-vice de Futebol).

As suspeitas de irregularidades no Inter se tornaram públicas em 2017, após um relatório de uma auditoria contratada pelo clube apontar indícios de irregularidades nas contas, como pagamentos por obras que nunca foram realizadas.

Em dezembro do ano passado, o MP cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas e outros endereços dos envolvidos. Em março de 2018, a RBS TV mostrou suspeitas de irregularidades nas contas da antiga gestão do clube.

O que diz a denúncia MP

As fraudes ocorreram em dois momentos, de acordo com os promotores. Entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, o vice de Finanças, Pedro Antonio Affatato, autorizado pelo presidente Vitorio Piffero e em concordância com os demais denunciados, fez 145 saques diretamente da tesouraria do clube, de forma direta e pessoal, no valor total de R$ 9,6 milhões. A alegação era que os valores seriam utilizados para o pagamento de obras e prestações de serviços da alçada da vice-presidência de Patrimônio, administrada por Emídio Marques Ferreira.

Simultaneamente, para induzir em erro os funcionários da tesouraria, além de simular a existência de serviços relacionados à construção civil que, na realidade, não foram prestados, Affatato e os demais denunciados inseriram informações e dados falsos nas notas fiscais. Teriam sido descritos serviços relacionados à construção civil que, na realidade, não ocorreram e que as empresas contratadas sequer tinham condições de prestar.

Os trabalhos foram avalizados como efetivados pelos denunciados Emídio Marques Ferreira e Carlos Eduardo Marques, vinculados à vice-presidência de Patrimônio. As notas fraudadas foram apresentadas por Affatato na prestação de contas para a tesouraria do clube que, induzida ao erro, validou os valores sacados.

De acordo com o MP, entre fevereiro e dezembro de 2016, para evitar suspeitas, Vitorio Piffero determinou que os pagamentos e saques destinados aos supostos serviços de construção civil não ocorressem mais sob a forma de adiantamentos, mas somente mediante a apresentação das respectivas notas fiscais e no valor exato delas.

Então, em outras 55 oportunidades, Affatato determinou o pagamento pela tesouraria do montante de aproximadamente R$ 550 mil, com a apresentação das notas fiscais, além de outros R$ 2,6 milhões, repassados pelo Internacional para as empresas. Segundo o MP, as notas fiscais emitidas foram mais uma vez fraudadas.

Núcleo de futebol

O MP também denunciou o então vice de Futebol, Carlos Capparelli Pellegrini, o técnico Paulo Cezar Magalhães, os empresários Rogério Luiz Braun, Giuliano Pacheco Bertolucci, Fernando Luis Otto e Carlos Alberto de Oliveira Fedato.

Pellegrini obteve mais de R$ 230 mil como comissões para efetivar a contratação dos jogadores Paulo Magalhães (sobrinho do técnico denunciado), Cláudio Winck, Alisson Becker, Ariel Gerardo Nahuelpan Osten e Réver.

Todos foram denunciados por estelionato, e Carlos Capparelli Pellegrini, Paulo Cezar Magalhães, Giuliano Pacheco Bertolucci e Carlos Alberto de Oliveira Fedato também devem responder lavagem de dinheiro.


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