Manchester City é banido da Champions League por dois anos
Além disso, clube inglês foi multado em €$ 300 milhões após condenação por violações financeiras
Na tarde desta sexta-feira (14), o clube inglês Manchester City recebeu uma das mais severas punições da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol). Após violação financeira, o clube azul de Manchester foi punido com multa de 30 milhões de Euros, além de ser banido da Champions League por dois anos.
Segundo a Uefa, a punição se deve pelo fato dos Citizens terem descumprido e fraudado as regras de fair play financeiro da entidade.
De acordo com a ESPN, o time de Manchester pode apelar à CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça. A punição passará a valer a partir da temporada 2020/21 – ou seja, o City ainda poderá continuar na disputa da Liga dos Campeões neste ano.
Caso a decisão se confirme, o City, atual segundo colocado da Premier League, perderia sua vaga na Liga dos Campeões. Se o campeonato acabasse agora, o atual quinto lugar, Sheffield United, seria o beneficiado.
Em resposta às alegações, o clube divulgou um comunicado. Confira:
“O Manchester City está desapontado com o anúncio feito hoje pela Uefa.
O clube sempre salientou a necessidade de ser escolhido um órgão independente que pudesse considerar, de forma imparcial, as evidências irrefutáveis que dão razão ao Manchester City no caso.
Em dezembro de 2018, o chefe de investigação da Uefa previu de maneira pública o resultado do julgamento, além das sanções que ele queria aplicar sobre o Manchester City, antes mesmo que as investigações fossem iniciadas.
O processo seguinte, constantemente vazado e com diversas falhas, mostrou que havia poucas dúvidas no resultado final.
O clube reclamou formalmente com o Comitê Disciplinar da Uefa, em uma reclamação que foi referendada pela Corte Arbitral do Esporte.
De maneira simples, esse foi um caso iniciado pela Uefa, processado pela Uefa e julgado pela Uefa.
Agora, com o fim desse processo prejudicial, o clube irá buscar um julgamento imparcial o mais rápido possível e, assim, irá recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte assim que possível.”