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Chapecó se despede de seus ídolos

Velório coletivo ocorreu neste sábado sob intensa chuva na Arena Condá


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 03/12/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A angustiante espera de Chapecó pelos corpos das vítimas do acidente aéreo ocorrido na madrugada de segunda-feira para terça na Colômbia terminou neste sábado com uma cerimônia inesquecível na Arena Condá. Sob a intensa chuva que caiu durante toda a solenidade, torcedores, familiares e autoridades homenagearam os atletas, integrantes da comissão técnica da Chapecoense e profissionais da imprensa local que morreram no desastre.

Os dois Hércules da Força Aérea Brasileira trazendo os caixões de 50 das 71 vítimas aterrissaram no aeroporto Serafin Enoss Bertaso nas primeiras horas da manhã. Instantes depois, desceu o avião com o presidente Michel Temer, que foi recepcionado pelo governador Raimundo Colombo e não fez nenhum pronunciamento. Os parentes dos mortos chegaram ao terminal em um ônibus do time e muitos vestiam camisetas estampadas com retratos dos maridos, pais e filhos que perderam.

Da pista do aeroporto, os caixões foram levados com honras militares até os quatro caminhões reservados para o cortejo até o estádio. Cada urna estava lacrada e embalada com proteção plástica. Somente autoridades, convidados e profissionais de imprensa credenciados pela Presidência da República puderam acompanhar a movimentação de perto. Policiais, agentes do governo e militares do Exército cumpriram forte esquema de segurança nos arredores, aparato mantido para garantir o trânsito livre no percurso pelas ruas de Chapecó.

Ainda no aeroporto, uma notícia improvável: contrariando as expectativas, Temer decidiu voltar atrás e também comparecer à Arena Condá. Às vésperas do velório, a mídia repercutia o receio do presidente em ser recebido com vaias. Mas ninguém no estádio ligou para a sua presença, nem quando o mestre de cerimônia Mario Motta o anunciou. O foco estava todo nos mortos: assim que os telões do estádio passaram a transmitir as imagens do traslado dos caixões, ainda no aeroporto, a emoção tomou conta da multidão que preenchia cerca de 75% da capacidade de 19 mil lugares.

A maioria das pessoas havia entrado logo na abertura dos portões, às 7h30. Torcidas organizadas da Chapecoense enalteciam a Chapecoense com cânticos como se fosse dia de jogo. Torcedores de rivais como Avaí e Figueirense, Atlético-MG e Cruzeiro e Coritiba e Atlético-PR tremulavam suas bandeiras juntos. São Paulo, Joinville, Marcílio Dias, Paysandu (PA) e Santa Cruz também tinham representantes nas arquibancadas. A cada caixão que aparecia nos telões, a Arena Condá inteira explodia em palmas e lágrimas.

Os familiares que acompanhavam o cortejo começaram a entrar no gramado e ocupar seus lugares no final da manhã. Em vez de ir direto ao seu posto, a mãe do goleiro Danilo, dona Alaíde, deu uma meia volta olímpica saudando a torcida, que gritava o nome de seu filho. Às 12h30, finalmente as imagens mostraram os caminhões manobrando para estacionar atrás de uma das arquibancadas. Foi a senha para a Arena Condá inteira cantar “vamo vamo Chape”, enquanto a Torcida Jovem rezava um Pai-Nosso.

Um a um, os caixões eram levados ao gramado por soldados até a estrutura coberta que abrigava familiares e autoridades. Nos discursos, ninguém foi mais aplaudido do que o prefeito Luciano Buligon ao agradecer o povo colombiano e citar a inscrição que o Atlético Nacional publicou na internet: “Vieram por um sonho, voltaram como lendas”. “E lendas não morrem!”, completou. Outro momento que fez o estádio irromper em palmas foi a entrada do menino Carlos Miguel Garcia, o Carlinhos, que encarna o indiozinho mascote da Chapecoense.

Mas nada superou a leitura do nome dos mortos, com os funcionários do clube soltando balões brancos à medida que eram pronunciados e se posicionando em frente às tendas com os caixões portando flores, bandeiras e camisetas do time. Foi o ápice de uma cerimônia que primou pelo tom respeitoso sem ser piegas. Tanto que em seguida muitas pessoas deixaram o estádio sem esperar pelas mensagens religiosas de encerramento, com a certeza de que a Chapecoense vai se reerguer e será ainda maior.  

 

 


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