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Para educadores, reprovação de alunos deve ser evitada neste ano de pandemia

Conselho Nacional de Educação recomenda que escolas públicas e privadas evitem reprovar estudantes neste ano. Posição agrega estudantes, famílias, professores e instituições de ensino


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/07/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em meio a uma pandemia que desafia a todos e envolveu o fechamento prolongado e generalizado de escolas, tanto da rede pública quanto da particular, é justo pensar em reprovação de estudantes? Como decidir, quando há tantos fatores dificultando o aprendizado, quem foi um bom aluno e quem deve recomeçar? Não será preciso, de certa forma, que tudo recomece?

A resposta, longe de opor alunos, famílias, professores e instituições de ensino, parece caminhar para um consenso: diversas entidades de educação e governos têm definido que não é recomendado, na situação atual, reprovar estudantes. Quando isso ocorrer, deve ser em casos muito específicos, mas nunca algo generalizado.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou um parecer com sugestões para organizar a volta às aulas. Uma das principais recomendações é para que escolas públicas e privadas evitem a reprovação dos estudantes neste ano. O documento lembra que muitas instituições estão oferecendo aulas remotas por causa da pandemia do coronavírus, mas nem todos os alunos conseguem ter acesso, evidenciando situações de desigualdade no ensino.

“O CNE recomenda fortemente a adoção de medidas que minimizem a evasão e a retenção escolar neste ano de 2020, reconhecendo, no entanto, que as decisões acerca dos critérios de promoção são de exclusiva competência dos sistemas de ensino”, diz o documento.

Diversos Estados começaram programas remotos de ensino via internet e rede de televisão. Alguns deles, como São Paulo, já preveem cenário bastante desafiador após a volta às aulas, com grande pressão para que alunos do Ensino Médio e dos anos finais do Fundamental deixem a escola para trabalhar.

O texto do CNE sugere “avaliação equilibrada dos estudantes” e monitoramento da aprendizagem deles. Conforme o documento, será preciso ter atenção especial com os estudantes concluintes de etapas finais do Ensino Fundamental (9° ano) e do Ensino Médio (3° ano). Eles deverão ter a oportunidade de recuperação necessária dos conteúdos para finalizar os estudos e prosseguir em suas trajetórias de educação e trabalho.

Para Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e pesquisador visitante da Universidade Columbia, uma lição de outros países que pode ser adaptada para o Brasil no período de pandemia é a de dar mais flexibilidade para o currículo, olhando para 2020 e 2021 na prática como um ano letivo só.

— Assim, a defasagem de conteúdo poderia ser recuperada em um período maior, evitando que uma criança seja injustamente reprovada ou passe de ano sem ter aprendido o necessário — explica Schneider.

Vice-presidente de educação do Instituto Ayrton Senna, Tatiana Filgueiras entende que esse é o momento de se pensar um currículo mais enxuto, em que haja espaço não só para as habilidades cognitivas, mas também para as socioemocionais.

— Países como Finlândia e Cingapura já estavam tirando um pouco de conteúdo. Teremos um aumento drástico de desigualdade que pode ser uma oportunidade para a transição para uma educação do século 21 — descreve ela.


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