“Respondo por apropriação indébita das retenções de INSS”, afirma Márcio Silva, sobre dívidas do HNSA
Em entrevista, o gestor destaca que o pagamento de ex-funcionários ocorre, mas com atrasos.
Na tarde desta segunda-feira (13), o presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), Márcio Silva, concedeu entrevista para a Clic Rádio. O gestor destacou a situação financeira da instituição e posição da diretoria sob a manifestação organizada por ex-colaboradores.
Conforme Márcio Silva, em março de 2022, ao assumir a gestão do HNSA ficou a par da situação financeira do hospital. A dívida monetária em valores atuais, atinge a soma de R$ 70 milhões.
Questionado sobre a situação financeira da instituição refletir em sua vida pessoal:
“Já tive nos últimos 15 dias apontamos pela Receita Federal. O meu nome e o do antigo presidente. Eu respondo pela apropriação indébitas das retenções de inss, imposto de renda e contribuição social. Foram retidos de colabores e não foram repassados ao governo federal”, afirma o gestor.
Manifestações de ex-funcionários
Nesta segunda-feira (13), ex-funcionários do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), realizaram uma manifestação, onde alegavam não receber seus direitos trabalhistas.
Conforme o gestor, em alguns períodos ocorrem o atraso nos pagamentos devido a demora do repasse de verbas que o HNSA recebe. Assim, acarretando no atraso relatado pelos ex-colaboradores.
“Infelizmente o fluxo de caixa das instituições de saúde andam meio apertados, acaba sacrificando não só fornecedores, mas também os colaboradores que já foram desligados”, afirma Silva.
O HNSA já foi acionado a comparecer na Justiça do Trabalho para reportar a situação referente aos acordos trabalhistas.
Mesmo com o atraso nas parcelas, a direção não realizará alterações nos acordos trabalhistas, evitando assim danos a rotina mensal dos ex-colaboradores, segundo o gestor.
Funcionários em atividade
Sobre o pagamento do atual quadro de servidores:
“Os atuais colaboradores são pagos pontualmente em dia, com exceção do fundo de garantia que ainda não conseguimos. Mas salários, décimo terceiro e férias estão sendo pagos”, destaca.
Confira a entrevista completa com o gestor Márcio Silva.