Petrobrás anuncia aumento do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha
Reajuste será de 19% para a gasolina, 25% para o diesel e 16% para o gás de cozinha
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 10 de março, que elevará os preços do diesel e da gasolina. Segundo a companhia, o aumento ocorre como consequência do aumento nas cotações do petróleo no mercado internacional, em função da guerra na Ucrânia.
O diesel será reajustado em cerca de 25% nas refinarias, enquanto os valores da gasolina deverão subir cerca de 19%.
As informações são da IstoÉ e da agência Reuters.
A Petrobras informou que aumentará o preço médio do diesel para 4,51 reais o litro, noventa centavos acimado preço atual (3,61 reais o litro). No caso da gasolina, o valor passará a 3,86 reais o litro. Atualmente, o preço era de 3,25 reais.
Ambos os reajustes passam a valer a partir desta sexta-feira, 11 de março.
A empresa relatou ainda que o preço médio de venda do GLP (gás de cozinha) para as distribuidoras passará de 3,86 reais para 4,48 reais por kg.
A Petrobras disse em nota que, apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, a empresa decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, porém o reajuste foi necessário para garantir o abastecimento do mercado, uma vez que a empresa não garante todo o suprimento, que depende de importações.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, afirmou.
A empresa disse ainda que esse movimento da Petrobras “vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”.
A empresa afirmou ainda que os preços de gasolina e diesel serão reajustado após 57 dias sem mudanças. E, no caso do GLP, após 152 dias.
Dessa forma, “a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações para cima e para baixo”.
Texto: Gabriel Araujo e Roberto Samora / Reuters