“Não estou dizendo que não temos que pagar nada, mas tem que ser um valor justo”, afirma vereador sobre pedágio em Camaquã
Vitor Azambuja, participou do programa Controle Geral deste sábado (17), destacando principais pontos sobre possível pedágio entre Camaquã e Porto Alegre
Na manhã de sábado (17), o vereador Vitor Azambuja participou do programa Controle Geral. No momento, foi debatido o assunto sobre o possível pedágio, em Camaquã.
Em geral a proposta é de reduzir o atual valor do pedágio, pela metade, mas em contrapartida, colocar mais dois pedágios entre Camaquã e Porto Alegre. “Me preocupou o fato de algumas lideranças políticas não terem sido totalmente contrárias à ideia”, salientou.
O vereador expôs a sua opinião e disse que “não é necessária cautela com essa proposta. É necessário ter mobilização e pressão para enfrentar a proposta… acredito que seja juridicamente inviável uma concessão, uma prorrogação de concessão em um trecho que ainda não faz parte da concessão atual – o qual foi duplicado recentemente com dinheiro público – eles querem somente poder instalar dois pedágios e começar a partir de agora uma concessão nova. Eu acho que isso está errado”, afirmou.
Vitor salientou ainda que o mínimo que se tem que fazer é uma nova concessão, uma nova concorrência e colocar dentro do contrato. De uma forma ou outra, terá pedágio entre Camaquã e Porto Alegre, para manter a estrada nova, “mas isso precisa ser com uma nova concessão, um novo contrato”, disse.
Em relação a custo e benefício, a Ecosul é sem dúvidas um dos pedágios mais caros do Brasil. “O valor é muito alto”, destacou. Além disso o vereador salientou que “Não estou dizendo que não temos que pagar nada, mas tem que ser um valor justo”, disse.
Assista a entrevista completa (a partir de 1h32min):
