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Moradores da região de Camaquã podem opinar sobre instalação de novos pedágios

Em audiência pública, lideranças políticas manifestaram indignação com a possibilidade da instalação de cinco novos pedágios na região


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/11/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Moradores da região de Camaquã podem opinar sobre instalação de novos pedágios
Moradores da região de Camaquã podem opinar sobre instalação de novos pedágios

O pedagiamento da BR-116 entre Camaquã e Porto Alegre foi tema de audiência pública no auditório do IFSul Camaquã na noite desta sexta-feira, 24 de novembro. No encontro, lideranças políticas manifestaram indignação com a possibilidade da instalação de cinco novos pedágios na região.

A concessão contempla o sistema composto pelas rodovias BR-116, entre Porto Alegre e Camaquã; BR-290, entre o entroncamento com a BR-116 (sentido Guaíba) e o entroncamento com a BR-392 (São Sepé); BR-158, entre o entroncamento com a BR-285 (Panambi) e o entroncamento com a BR-392 (Santa Maria) e BR-392, entre o entroncamento com a BR-158 (Santa Maria) e o entroncamento com a BR-471 (Santana da Boa Vista).

De acordo com a ANTT, a concessão terá validade de 30 anos e prevê duplicação, passarelas, vias marginais, implantação de terceiras faixas – o que representaria mais redução de tempo de viagem, de custos de manutenção e de perdas logísticas – além de estudos de desenvolvimento tecnológico.

A previsão é de que sejam gerados cerca de 28 mil empregos diretos e que a arrecadação de ISS (Imposto sobre serviços) gere caixa aos municípios atravessados pelas rodovias. As tarifas nos pedágios do lote devem variar de R$ 2,18 a R$ 8,21 – usuários que aderirem ao pagamento automático terão 5% de desconto.

A população terá até 1º/12 para opinar sobre o assunto. Clique aqui e participe.

Moradores da região de Camaquã podem opinar sobre instalação de novos pedágios
Moradores da região de Camaquã podem opinar sobre instalação de novos pedágios. Foto: Kevinn Figueiredo

Lideranças contrárias

Durante as quase três horas que durou a audiência pública, lideranças políticas, empresariais e de trabalhadores manifestaram contrariedade ao projeto em curso. Os principais argumentos são que o modelo proposto onera a produção, prejudica os negócios existentes e afugenta novos empreendimentos na região.

O vice-prefeito de Tapes, Eduardo Simcher, declarou que o aumento do número de praças significa um golpe nos municípios da região, que trabalham para atrair novos investimentos. “Com mais pedágios, vamos riscar a possiblidade de receber novas empresas e abrir novos postos de trabalho de nossas perspectivas. Temos que lutar contra este modelo”, conclamou.

Proponente da reunião, o deputado Zé Nunes (PT) participou do programa Campo em Dia desta sexta-feira (25). Assista:

A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo deverá se reunir, no início de dezembro, com o grupo de infraestrutura da comissão de transição do governo federal para tratar das obras de duplicação da BR-116 e do modelo de pedagiamento do trecho da rodovia entre Porto Alegre e Camaquã.

Os pedágios sempre foram um tema explosivo na Metade Sul, que historicamente reclama do alto preço das tarifas e da baixa contrapartida das concessionárias. Com a intenção do governo federal de implantar mais cinco praças na BR-116 (uma a cada 30 quilômetros), a comunidade regional acendeu o sinal de alerta.

Três delas deverão ser instaladas em Camaquã, Barra do Ribeiro e Eldorado do Sul, e duas estarão posicionadas em locais estrategicamente escolhidos para evitar rotas de fugas e obrigar o motorista a pagar tarifa.

Contrário ao modelo adotado pelo governo Bolsonaro, Nunes defende a suspensão do processo de concessão para que a próxima gestão delibere sobre o assunto. No encontro com a comissão de transição, pretende propor “uma concessão envolvendo todas as rodovias federais do estado para buscar o equilíbrio e evitar que uma região seja onerada”.

O parlamentar sustenta que a Metade Sul não tem como arcar com mais custos. A tarifa em trechos de pista simples será de R$ 11,54 para carros. Já onde houver duplicação o valor subirá para R$ 16,15.

“Se confirmado o preço da licitação, será o pedágio mais caro do estado”, acredita o deputado, que revelou serem necessários quase R$ 100,00 para pagar os pedágios para quem tiver que se deslocar de São Lourenço do Sul a Porto Alegre. “Um absurdo. O valor equivale à metade do que se gasta com combustível”, ilustrou.

Um relatório com a síntese do debate ocorrido na audiência pública será encaminhado ao Ministério dos Transportes, à bancada federal gaúcha e a Agência Nacional de Transportes Terrestres, junto com um pedido para que a ANTT prorrogue o prazo de consultas públicas sobre a concessão.

Participaram os deputados federais Afonso Hamm (PP) e Pompeo de Mattos (PDT), deputada estadual Patrícia Alba (MDB) e deputado eleito Marcus Vinícius (PP), o superintentende regional do Dnit, Hiratan Pinheiro da Silva, prefeitos e vereadores de diversos municípios da região, além de representantes de entidades comerciais, empresarias e de trabalhadores da região.  

Texto: Olga Arnt com colaboração de Marcela Santos


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