Greve dos bancários já é a segunda maior desde 2004
Paralisação pode completar 30 dias na próxima quarta-feira
A segunda maior greve dos bancários desde 2004 já chega a 28 dias em nível nacional. Sem previsão de rodada de negociações com a Fenaban, a adesão cresce: hoje, no Rio Grande do Sul, 1.042 agências ficaram fechadas, de um total de 1,7 mil. Na tarde desta segunda-feira, a categoria realizou assembleia em Porto Alegre para definir os próximos dias de mobilização.
Amanhã, às 10h, a categoria se concentra em frente ao Santander Cultural. Outros atos serão realizados durante a semana com o objetivo de fortalecer a mobilização.
Na semana passada, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou, mais uma vez, a proposta da Federação Nacional dos Bancos, e, com isso, os sindicatos mantiveram a greve. Os bancos ofereceram 7% de reajuste nos salários e benefícios, mais abono de R$ 3,5 mil, e propuseram que a negociação deste ano tenha duração de dois anos, com garantia de reajuste da inflação e ganho real de 0,5% em 2017. A categoria, no entanto, reivindica reposição da inflação de 9,62%, mais 5% de aumento real, além de outras demandas, como o fim das demissões.
Bancários ligados ao SindBancários, que abrange a região Metropolitana, fizeram hoje um ato em defesa dos bancos públicos em frente à agência do Banco do Brasil, no Centro de Porto Alegre. A greve completa 30 dias na quarta-feira, mesmo período da paralisação em 2004.
