Dólar fecha a R$ 4,16, novo recorde desde a criação do Real, em 1994
Com queda no preço do petróleo e novo tombo nas bolsas asiáticas, moeda americana atingiu maior valor da história
Após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve, na véspera, a taxa Selic em 14,25% ao ano, o dólar voltou a operar em alta e atingiu a marca de R$ 4,17 nesta quinta-feira (21). A moeda encerrou o pregão vendida a R$ 4,1655, variando 1,47% – novo recorde desde criação do real, em 1994, segundo o jornal Zero Hora.
No cenário internacional, os investidores avaliam os resultados da queda do preço do petróleo e o novo tombo nas bolsas asiáticas.
Com a situação do ambiente global, os mercados buscam investimentos considerados mais seguros, como o dólar, o que ajuda a impulsionar a sua cotação ante o real. Nesta quinta-feira, a Bolsa de Tóquio teve recuo de 2,43%. Em Xangai, a baixa foi de 3,22%; a bolsa de Hong Kong, por sua vez, caiu 1,39%.
Na véspera, a moeda americana fechou a R$ 4,1050, o maior patamar desde setembro, com alta de 1,23%. O resultado também foi influenciado pela queda dos preços do petróleo nos Estados Unidos, cujo barril era negociado abaixo de US$ 26, o menor valor desde 2003.
Ibovespa abre em queda, mas passa a subir
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu com leve recuo nesta quinta-feira, acompanhando o movimento registrado em mercados internacionais. No entanto, depois das 10h30min, o índice Ibovespa mudou de direção. Às 17h36, o indicador subia 0,45%.
Na véspera, a Bovespa fechou em baixa de 1,08%. O recuo foi puxado pela queda nas ações preferenciais da Petrobras.
Em 2016, a bolsa acumula recuo de 13,13%. Na semana, a baixa é de 2,4%.