Comércio espera crescimento nas vendas do Dia das Mães
A estimativa é que as vendas cresçam até 4,8% na Costa Doce
Na reta final para o Dia das Mães, o comércio do sul está esperançoso para que as vendas voltadas para esta data comecem, de fato, a acontecer.
A estimativa de crescimento nas vendas é feita com base nos depoimentos de comerciantes dos ramos de vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos, perfumarias e floriculturas, entre outros, revela que 63,7% dos lojistas estão otimistas e acreditam na alta das vendas. A estimativa de 4,85% está acima da projeção nacional elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê aumento de 3,80% nas vendas em relação ao Dia das Mães de 2018.
Considerado o “Natal do primeiro semestre”, o feriado das mães movimenta praticamente todos os segmentos do comércio, motivado sobretudo pelo apelo emocional da data. A previsão de ampliação das vendas também se justifica pelo comportamento dos preços, que vêm sofrendo menores repasses aos consumidores em diversos segmentos mais demandados no Dia das Mães, alguns deles variando abaixo da inflação e incentivando as vendas, como por exemplo, os artigos de maquiagem, calçados e bolsas, que estão mais baratos em relação ao ano passado.
Apesar do otimismo apontado pelo levantamento, os comerciantes reconhecem a fragilidade do processo de recuperação econômica e as dificuldades de obtenção de crédito por parte dos consumidores e, pensando nisso, os lojistas mais confiantes estão procurando atrair os clientes através da realização de promoções, diferenciação nas formas de pagamento e investindo em ações publicitárias.
Das promoções realizadas, 29% das lojas pretendem atrair mais clientes concedendo descontos especiais para o pagamento à vista, enquanto 9,7% vão ampliar os prazos de parcelamento sem juros. Contudo, os 61,3% restantes não realizarão promoções específicas no período. Por outro lado, 70,8% dos estabelecimentos tentarão capitar mais compradores por meio de ações de publicidade, sendo que a utilização das redes sociais foi o instrumento de propagação escolhido pela maioria das lojas, principalmente pelo menor custo investido e maior difusão.