Comércio de Camaquã espera modificação no decreto estadual durante a próxima semana
Segundo o presidente do Sindilojas, decreto atual é prejudicial para comerciantes e para os moradores
Na manhã deste sábado (5), o programa Controle Geral, apresentado por Elias Bielaski, recebeu o presidente do Sindilojas Costa Doce, Otávio Moraes. Representando a classe comerciante de Camaquã, Moraes falou sobre os decretos Municipal e Estadual, que regraram o funcionamento do comércio nas últimas semanas na tentativa de promover o isolamento social, em combate ao Coronavírus.
De acordo com Otávio, o pior cenário que pode acontecer no momento é a perda de vidas pelo Covid-19. Em segundo plano, é importante pensar no comércio e na ecônomia, que precisam de soluções neste momento. “Nós não podemos fugir, que após a pandemia, virá um avalanche econômica”, destacou. Segundo ele, a preocupação com os pequenos comerciantes tem que ser levadas em conta no decreto estadual.
Um dos principais pontos que causou estranheza no presidente foi a retirada do “Take Away”, uma medida anunciada pelo Governo para o comércio de produtos “para levar”. A medida foi proposta em um dos decretos propostos por Eduardo Leite e retirada no mesmo dia, em outro decreto complementar. O presidente também destacou a abertura de um leque de comércio que fornecem insumos e contribuem para o funcionamento de outros serviços, como por exemplo comércios de auto peças e de equipamentos elétricos e hidráulicos.
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Segundo Otávio, existem muitas dúvidas que ainda pairam sobre a efetividade do isolamento, tendo em vista que com a abertura parcial de diversos tipos de comércio, o movimento nas ruas do Centro de Camaquã ainda é grande, como mostrou reportagem do Clic Camaquã. De acordo com ele, uma nova alternativa precisa ser pensada, porque a situação atual não impede que as pessoas saiam de casa e ainda prejudica o comércio.
O presidente do Sindilojas ainda destacou que, de acordo com o que foi defendido por ele em reuniões que debateram o tema, a melhor opçã seria a abertura com o quadro de funcionários reduzidos. Hoje, o decreto Estadual permite o funcionamento das empresas essenciais sem restrições no número de funcionários.
“Nós não tivemos isolamento social em Camaquã. Nós tivemos o comércio fechado e o grupo de risco nas ruas”.
Confira a entrevista completa a partir de 2h20min: