Ações do Banrisul estarão nos caixas do governo até janeiro
Giovani Feltes reitera a necessidade de adesão ao regime de recuperação fiscal
A venda de ações do Banrisul, anunciada pelo Piratini, deve gerar cerca de R$ 2,5 para os cofres do estado. A expectativa do secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, é que esses recursos estejam disponíveis em dezembro deste ano ou janeiro de 2018.
“Não tenha dúvidas que ele vai começar a produzir efeitos, eu imagino, já em dezembro e janeiro. Com o montante significativo para, minimamente, atender ao pagamento dos servidores em dia”
O objetivo da venda é equilibrar as finanças do estado. No entanto, Giovani Feltes ressalta que a ação não resolve os problemas econômicos enfrentados, e sim dá um fôlego por alguns meses: “Isso vai melhorar nossas condições durante um ponto de vista momentâneo ela vai aliviar, não resolve nossos problemas, longe disso”.
Com o anúncio do governo do estado, as atenções se voltam à Assembleia Legislativa. Isso porque o Piratini acredita que a venda de ações também representa um avanço nas negociações para adesão ao regime de recuperação fiscal proposto pela União. Mas para isso, os deputados precisam votar a questão na casa, como destaca o secretário estadual da Fazenda.
“Nós acreditamos que isso nos dê um fôlego suficiente até que a Assembleia aprove nossa adesão ao regime de Recuperação Fiscal e a Secretaria do Tesouro Nacional possa aplainar as questões junto com a Secretaria da Fazenda do Estado para nós, definitivamente, ter tranquilidade durante até seis anos”, diz Feltes.
Apesar da pressão realizada pelo governo, não há perspectiva de quando o Piratini poderá receber o socorro financeiro. Para a adesão ao regime, o governo do estado precisa entregar ativos como garantia à União.