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Sol intenso prejudica o tabaco nas lavouras

Prejuízos já são registrados nas lavouras gaúchas


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/01/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O sol já causa prejuízos aos produtores de tabaco. No Vale do Rio Pardo, as plantações mais castigadas estão em municípios serranos, onde 15% das lavouras ainda não foram colhidas. Já na região de Santa Cruz do Sul, mais de 95% do produto está nos galpões. A chuva que foi excessiva em setembro e outubro do ano passado, faz falta nos primeiros dias de 2016. Este clima severo proporciona um falso amadurecimento e a queima das folhas. Uma das principais consequências é a queda na qualidade e produtividade que chega a 30%. O milho plantado na resteva do fumo também é atingido pela falta de chuvas.

De acordo com o gerente técnico da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Paulo Vicente Ogliari, como nos municípios altos o produto é plantado mais tarde, é natural que a colheita demore mais. “A incidência de chuvas foi muito grande, principalmente em outubro e afetou o desenvolvimento. A raiz ficou fraca, não conseguiu atingir uma área mais profunda e agora a planta está mais sensível ao calor excessivo”, destaca.

Embora em alguns locais as folhas ainda não tenham atingido o ponto de colheita, Ogliari orienta que o ideal é retirar o fumo da lavoura o quanto antes. “A partir de agora, o produto só perde qualidade.” O gerente técnico da Afubra informa que a parte Sul do Estado é a mais atrasada na colheita. “Na região de Canguçu, os produtores precisam colher 70% ainda. Já em São Lourenço, faltam 60%”, diz. Segundo ele, além do plantio normalmente mais tardio, boa parte destes fumicultores tiveram problemas com geada.

Um dos poucos agricultores que ainda tem tabaco para colher na região do baixo Vale do Rio Pardo, Valdir Dores (foto abaixo), considera que as perdas devem ser grandes. Aos problemas ocasionados pela chuva excessiva e o granizo, soma-se, agora, o sol, que já compromete as folhas. Na propriedade onde mora com a família, em São José da Reserva, no interior de Santa Cruz do Sul, ele afirma que dos 38 mil pés plantados, 30 mil devem ser aproveitados.

Segundo Dores, se em safras normais ele conseguiria atingir cerca de 400 arrobas, nesta a perspectiva é de 250. O produtor observa ainda, que mesmo sabendo da perda de qualidade das folhas queimadas pelo sol, vai colher tudo o que está na lavoura. “Nem penso na venda antes de secar meu fumo. Depois disso, pretendo arrumar umas coisas em casa e no galpão. Só então vamos começar a classificar. Sempre levo para empresa mais tarde, por volta de junho”, sustenta.

PREÇO

A safra de tabaco 2015/2016 deve sofrer uma redução de 15,6% em comparação com a anterior. A estimativa da Afubra, ainda preliminar, aponta que se no período 2014/15 foram comercializadas cerca de 698 mil toneladas, nesse ano devem ser somente 588 mil, ou até menos. A expectativa da entidade é de que pela lei da oferta e da procura o preço seja melhor.

Ainda não existe uma data definida para o retorno das negociações para o reajuste do tabaco. As entidades representativas estão analisando o melhor momento para a retomada que deve ocorrer no final deste mês ou início de fevereiro. As principais empresas já realizam a compra do produto, mas a Afubra aguarda que o processo de comercialização se intensifique para se manifestar acerca dos valores.


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