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São Lourenço do Sul emite nota técnica sobre casos de raiva bovina

Instruções foram divulgadas pela prefeitura nesta segunda


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/06/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Devido ao grande número de casos suspeitos de raiva em animais de produção e a confirmação de três casos positivos em bovinos nas últimas semanas, e à grande procura por vacinas na UBS Central, gostaríamos de alertar quanto aos cuidados em relação aos casos de pessoas que tiveram contato com animais suspeitos de raiva.

Apesar da redução na sua ocorrência observada nos últimos anos, a raiva humana continua sendo um problema de saúde pública pela altíssima gravidade do seu acometimento, além do alto custo na assistência, profilaxia e controle da doença.

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura. Apresenta letalidade de aproximadamente 100% e alto custo na assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer. Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo um problema de saúde pública.

Não há tratamento comprovadamente eficaz para a raiva. Poucos pacientes sobrevivem à doença, a maioria com sequelas graves. De 1970 a 2003, existe o histórico de cinco sobreviventes, sendo que em três o vírus foi transmitido pelo cão; um, pelo morcego; e um, por aerossol. Destes, todos iniciaram o esquema profilático com vacina, porém não receberam o soro. Em 2004, há o relato de uma paciente que foi exposta a um morcego nos Estados Unidos e contraiu raiva. A paciente foi submetida a um tratamento à base de antivirais e indução ao coma, denominado Protocolo de Milwaukee, e sobreviveu sem receber vacina ou soro. Em 2008, outros dois pacientes foram submetidos ao Protocolo de Milwaukee adaptado com sucesso na terapia, sendo um da Colômbia e outro do Brasil, o qual originou o Protocolo de tratamento de raiva humana no Brasil – Protocolo de Recife.

Em relação aos cães, o número de casos de raiva vem reduzindo no Brasil, sendo que, nos últimos anos, tem apresentado maior concentração no Nordeste. Na década de 1990, havia uma média de 875 casos de raiva canina ao ano, passando para uma média de 465, no período de 2000 a 2004, e para 64, entre 2005 e 2009. O ciclo rural, ou seja, que envolve os animais de produção é o que apresenta o maior número de casos positivos, devendo usar esses animais como sentinelas para o monitoramento de circulação do vírus da raiva e outras zoonoses. Observa-se um aumento na detecção de casos de raiva tanto em morcegos quanto em animais de produção, demonstrando a importância desses como fonte de infecção para transmissão de raiva aos humanos.

ORIENTAÇÕES PARA A REDE BÁSICA

– Cuidados com o ferimento: Em caso de exposição ao vírus da raiva, é imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão ou outro detergente, pois essa conduta diminui, comprovadamente, o risco de infecção. É preciso que seja realizada o mais rápido possível após a agressão e repetida na unidade de saúde, independentemente do tempo transcorrido. Devem ser realizados cuidados gerais orientados pelo profissional de saúde, de acordo com a avaliação da lesão. Deve-se fazer anamnese completa, utilizando-se a Ficha de Atendimento Antirrábico Humano, visando à indicação correta da profilaxia da raiva humana. As exposições (mordeduras, arranhaduras, lambeduras e contatos indiretos) devem ser avaliadas de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido para fins de conduta de esquema profilático.

– Conduta em casos de exposição ao vírus da raiva: O soro é indicado quando houve contato com saliva e secreções do animal infectado, e o paciente apresentar algum tipo de lesão. A quantidade de administração do soro é dividida entre as lesões e o restante por via intramuscular.

A vacina é indicada em casos de acidentes com cães e gatos quando estes animais não forem conhecidos ou possíveis de identificação, quando morrerem ou desaparecerem antes do término do período de observação de 10 dias. Se forem outros animais como bovinos, eqüinos, suínos e morcegos a vacinação é necessária se houver contato com saliva e secreções do animal agressor. O esquema vacinal é de 4 doses, sendo nos dias 0, 3, 7 e 14.

– A possibilidade de observação do animal por 10 dias (cães e gatos): se o animal estiver sadio no momento do acidente, é importante que ele seja mantido em observação por 10 dias. Nos cães e gatos, o período de incubação da doença pode variar de alguns dias a anos, mas, em geral, é de cerca de 60 dias. No entanto, a excreção de vírus pela saliva, ou seja, o período em que o animal pode transmitir a doença, só ocorre a partir do final do período de incubação, variando entre dois e cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo até sua morte, que ocorre em até cinco dias após o início dos sintomas. Por isso, o animal deve ser observado por 10 dias. Portanto, se em todo esse período (dez dias) permanecer vivo e saudável, não há riscos de transmissão do vírus.

A Secretaria Municipal de Saúde deverá identificar todos os contatos humanos com os casos animais, a fim de promover a avaliação clinica quanto à necessidade de preconização ou não de profilaxia contra a Raiva. Esta avaliação deverá atingir: comunicantes (contatos) do caso; estender-se a profissionais Médicos Veterinários e auxiliares que mantiveram contato com o caso e, que tenham ou não recebido tratamento pré-exposição.


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