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Rio Grande do Sul deve ter safra recorde de arroz em 2020

Durante o programa Campo em Dia, IRGA e AUD trouxeram previsões otimistas apesar da estiagem; diversas lavouras da região terão produtividade acima da média histórica


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante a manhã desta quarta-feira (6), o programa Campo em Dia, novidade da ClicRádio, recebeu Marcelo Ely, engenheiro agrônomo do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA). Ely falou sobre a possibilidade de uma safra recorde do arroz e trouxe informações sobre a realidade da orizicultura na região.

O engenheiro destacou que o Rio Grande do Sul deve ter safra recorde com números sendo “puxados” para cima pela alta produtividade das regiões do Sul e do Central do Estado. De acordo com Ely, um dos principais fatores que influenciou positivamente foi a alta oferta de energia radioativa (fornecida pelo sol), já que a janela que fornece essa energia para o arroz foi maior.

Os produtores gaúchos já colheram 884.270 hectares de arroz da safra 2019/2020, conforme levantamento desta semana da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Instituto Rio Grandense do Arroz. Isso representa 94,6% da área total semeada no RS de 934.537 ha (leia abaixo).

Leia também: Diversificação aumenta produtividade nas lavouras de arroz do RS 

Segundo a previsão do IRGA, algumas lavouras da região estão registrando produtividade acima de 12mil/sacas por hectare, estabelecendo novos recordes no Estado. Em contrapartida, diversas lavouras apresentam produtividade perto da metade deste número. Para juízo de comparação, outras safras tiveram médias de produção de 7mil/sacas por quadra, sendo que a quadra equivale à quase dois hectares.

Ely também reverenciou a influência direta da Barragem do Arroio Duro nos resultados positivos da região (leia abaixo). Segundo ele, sem a irrigação que a mesma possibilidade, não seria possível o cultivo do mesmo número de hectares que a região de Camaquã tem atualmente.

Outro ponto positivo destacado pelo engenheiro é a rotatividade de culturas, que influencia diretamente na alta com a produção. Segundo ele, estudos do IRGA apontam aumento significativo da produção de arroz em áreas que fazem a rotatividade com a soja, que após sua colheita, deixa a terra pronta para a orizicultura.

Confira a entrevista completa:

 

Barragem tem papel fundamental

O engenheiro agrônomo também destacou, durante sua entrevista, o papel importante que exerce a Barragem do Arroio Duro na alta produtividade apresentada na região. Segundo ele, a gestão da água feita pela barragem é essencial para a irrigação e, desta forma, impacta positivamente a vida do produtor, que consegue realizar o plantio em maior área do que produtores em regiões que não possuem esta possibilidade.

Na manhã desta terça-feira (5), o programa Campo em Dia, novidade da ClicRádio, recebeu o engenheiro Éverton Fonseca, engenheiro da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD). Em sua participação, Fonseca havia antecipado a possibilidade de uma alta na produtividade do arroz na região. Ele também falou sobre a atual situação da Barragem do Arroio Duro e tranquilizou a audiência com relação a boatos de que a cidade poderia ficar desabastecida.

“A última chuva expressiva que tivemos foi no mês de novembro”, destacou Éverton, com base nos dados coletados pela AUD. Ele destacou que o mês de outubro foi muito chuvoso e a Barragem esteve próxima de sua capacidade, vertendo quantidade considerável de água. Segundo o relato de Éverton, na época do ocorrido se falava na possibilidade do rompimento da barragem pelo excesso de água. “A população estave preocupada que a barragem iria se romper. O que é uma heresia”, destacou. “Com a manutenção que a gente dá para a barragem, a sua vida útil está sendo aumentada cada vez mais”, finalizou. Ainda de acordo com ele, a ocorrência de fenômenos climáticos é prevista e a população não deve ficar em pânicos nestas situações.

Foto: Divulgação

O mesmo ocorre neste período de estiagem. Segundo ele, meteorologistas e climatologistas não previam um período tão longo de estiagem, que assola o Rio Grande do Sul, deixando 69% dos municípios em situação de emergência pela falta de chuvas. Ele destacou que os níveis de chuva apresentados desde novembro na região de Camaquã estão muito abaixo da média histórica para o período, tendo sido registrados em torno de 100mm de chuva neste período. 

Clique aqui e confira a matéria completa. Confira a entrevista completa a partir de 15 minutos de transmissão:

 

Colheita na reta final

FOTO 3

Colheita do arroz se aproxima do fim no Estado – Foto: Cleiton Ramão/Irga

Os produtores gaúchos já colheram 884.270 hectares de arroz da safra 2019/2020, conforme levantamento desta semana da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Instituto Rio Grandense do Arroz. Isso representa 94,6% da área total semeada no RS de 934.537 ha. 

A Fronteira Oeste segue como a região mais próxima de concluir a colheita, com 99,5%. Até agora, foram 283.670 ha, com produtividade de 9.251 quilos por hectare, a maior entre as regionais gaúchas.

Outro destaque é a Zona Sul, com 97,6%: 146.432 ha colhidos e 8.753 kg/ha. Logo na sequência vem a Planície Costeira Externa, com 95,1%: 97.482 ha e 7.502 kg/ha de produtividade.

A Campanha registra 94,7% da área colhida: 130.486 ha e 8.217 kg/ha. Depois vem a Planície Costeira Interna, com 93,9%: 122.942 ha e produtividade de 7.762 kg/ha. A região Central alcançou 80,4%: 103.258 ha colhidos e 7.909 kg/ha de produtividade.

 MAPA RS EVOLUÇÃO COLHEITA 29 04 20

A produtividade média do Estado fechou nesta semana em 8.461 quilos por hectare, com 7.482.018 toneladas de grãos já colhidos. Conforme o Irga tem alertado, a previsão é que essa produtividade média ainda tenha redução até o final dos trabalhos, já que o RS entrou em colheita de lavouras semeadas fora da época preferencial. O levantamento do Irga foi feito com base em informações fornecidas pelos produtores até a última quarta-feira (29).


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