Produtor participa de encontro na Secretaria de Segurança Pública e fala sobre abigeato
Giovane Weber falou sobre reunião realizada com o Secretário Santa Rosa; o comentarista trouxe também durante a sua participação algumas informações sobre o manejo com as mudas de tabaco
O programa Campo em Dia recebeu nesta quarta-feira (6) a participação do comentarista Giovane Weber que falou sobre a sua participou no encontro que ocorreu na Secretaria da Segurança Pública, onde foi falado sobre o abigeato.
Durante a sua participação ele falou a importância da reunião que ocorreu na Secretaria Pública com o Secretário Santa Rosa, onde foi possível levar algumas informações.
Giovane Weber destacou, que atualmente a Região Central, de Santa Cruz, municípios e arredores, é atendida pela Delegacia de Polícia de Bagé.
De acordo com um levantamento sobre os casos de abigeato, nos 21 municípios da região, somente nos últimos dois anos ocorreram 600 casos. Ele citou também a importância do agricultor fazer uma ocorrência, pois a polícia trabalha em cima de dados e números. O comentarista relatou que muitos casos que ocorrem, não são notificados.
“A resposta que a gente teve de imediato é para gente então tentar marcar uma reunião com a própria Brigada da nossa região através da secretária (…) eles circulando mais pela região, isso já faz uma diferença enorme pra nós”, relatou Giovane.
O nosso comentarista trouxe também algumas imagens das suas plantações de tabaco, e relatou que este ano está sendo totalmente atípico, pois no mês de maio não teve o ‘veranico’, junho muito frio e nublado, somente neste início de julho que surgiu alguns dias quentes, sendo assim, Giovane comentou que estão se organizando para iniciarem o plantio no final do mês de julho ou no início do mês de agosto.
Portanto nesse primeiro período estão cuidando das mudas, onde já realizaram as primeiras podas nesta segunda-feira (4) para que haja um ‘aparelhamento’ necessário. Ele também relatou que o clima abafado requer mais cuidados, pois pode abafar a planta e no surgimento de fungos, umidade e calor, o agricultor pode acabar perdendo a muda.
“Já faz mais de 10 anos que a gente está com plantio direto [aveia], isso é um custo, a gente precisa trabalhar mais a terra (…) a semente não é barata, mas também depois que a gente começou a fazer isso, a gente conseguiu uma lavoura muito mais organizada”, concluiu Giovane.
Assista entrevista completa: