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Pesquisa mostra consequencias preocupantes da expansão acelerada da área de soja

Produção no país passou de de 20 milhões de toneladas em 1990 para quase 66 milhões de toneladas em 2012


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 02/12/2014
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Pesquisa da economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) Clarisse Castilhos e da bolsista Manuela Valim Braganholo, divulgada nesta segunda-feira (1º), mostra que a expansão da área cultivada com soja no país implicou em diversos problemas nas áreas social e ambiental, como o crescimento médio anual do número de conflitos no campo, de 7,64%, entre 1990 e 2013. A tendência de incremento dos conflitos fundiários coincide com a incorporação de terras destinadas ao plantio de soja e de outros monocultivos, ocupadas por agricultores familiares, povos indígenas e outros povos tradicionais.

A soja contribuiu com US$ 22,7 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2014, representando 13,11% das vendas externas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Entre 1990 e 2012, a produção média anual do grão aumentou 6,35%, ou de 20 milhões de toneladas em 1990 para quase 66 milhões de toneladas em 2012, segundo pesquisas do IBGE. As previsões para a safra 2014/2015 são de aumento entre 88 milhões e 92 milhões de toneladas – crescimento que se deve à ampliação da área plantada, desempenho concentrado nos estados do norte e do nordeste do Brasil. Em 1990, a zona respondia por 1,30% da produção nacional e, agora, já apresenta 10,06% de participação da produção nacional.

Os dados da pesquisa Produção Agrícola Nacional (PAN) mostram crescimento de 3,96% da área destinada à lavoura de soja, também entre 1990 e 2012. Nesse período, o Brasil incorporou 17 milhões de hectares da área plantada de lavouras temporárias, resultando em 30 milhões de hectares de soja, cerca de 3,5% do território nacional.

Desmatamento

Além das questões fundiárias, outros efeitos decorrentes da especialização produtiva na soja são apontados pelas autoras, inclusive a diminuição da biodiversidade, o desmatamento, a contaminação do ambiente e das populações rurais por agroquímicos e a excessiva dependência das exportações de um produto com reduzido valor agregado.

Para a safra 2014/2015, a demanda mundial de soja deve crescer em torno de 5% sobre a safra anterior, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. No período, também há estimativas de que o Brasil continue como maior exportador mundial do grão e segundo maior produtor mundial, atrás dos Estados Unidos.


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