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Municípios gaúchos confirmam morte de milhões de abelhas por aplicação de inseticidas

Cerca de 250 colmeias foram atingidas em Veranópolis e Cotiporã; Outros nove municípios da região aguardam por resultados


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 13/12/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Divulgação

A aplicação irregular de inseticidas em parreirais de uva na Serra gaúcha atingiu, cerca de 250 colmeias em Cotiporã e Veranópolis, ocasionando a morte de milhões de abelhas. Dados foram fornecidos pela Inspetoria Veterinária de Veranópolis, contemplando o período entre agosto e novembro deste ano, demonstram relatos de situações semelhantes em outros nove municípios da Serra.

Conforme dados de GZH, em Cotiporã, pelo menos 200 colmeias foram atingidas. Esse número teria provocado a morte de milhões de abelhas — uma colmeia pode abrigar de 35 mil a 80 mil abelhas.

Segundo a Secretaria de Agricultura do município, análises apontam que a mortandade teve origem no uso irregular de inseticidas à base de fipronil (substância de amplo espectro que danifica o sistema nervoso central do inseto) em videiras próximas das colmeias.

A aplicação incorreta do produto resulta na intoxicação do inseto, que volta para a colmeia e provocando a morte de todas as abelhas. Contudo, o instituto não apontou quais propriedades teriam usado o inseticida de forma irregular.

A polícia de Flores da Cunha também investiga: Antônio Prado, Ipê, Monte Belo do Sul, Nova Prata, Nova Roma do Sul, São Valentim do Sul, Serafina Corrêa e Vila Flores também aguardam confirmação da relação das mortes de abelhas com o fipronil.

Conforme a Emater, a morte das abelhas acarreta danos para o desenvolvimento de árvores frutíferas. Porque a redução de abelhas resulta em uma menor polinização, o que leva a sérios de prejuízos econômicos, esse é um reflexo negativo que os apicultores também irão enfrentar. 

Segundo relato do produtor de mel Adair Zardo, de Cotiporã, ele perdeu cerca de 170 colmeias por conta do inseticida. Em desabafo sobre o choque ao perceber que havia perdido suas abelhas.

— Quando cheguei no apiário estavam todas mortas. Foi horrível. Nossa, eu nem recolhi nada. Só me sentei no meio do apiário e chorei, de verdade, foi pancada! Deixei tudo lá, voltei para casa e resolvi nem trabalhar mais naquela semana.  Já tive que mudar, ter outro planos de outra coisa para fazer, pegar outro serviço. Muitos guris que mandam mel para mim, para exportação, já estavam falando em colocar os filhos na aula de violão, mas isso não vai mais acontecer  —  desabafou Zardo. 

Conforme o delegado Duarte, responsável pelo caso, os produtores que aplicaram o inseticida de maneira incorreta podem ser enquadrados no Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais, o que resultaria, em tese, de um a quatro anos de reclusão.

Caso o produto utilizado seja proibido no Brasil, o caso pode ser entendido como crime de contrabando, de acordo com o artigo 334-A do Código Penal — em casos assim, a pena é dois a cinco anos de reclusão.


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