Levantamento aponta prejuízo de R$10 milhões pela estiagem em Chuvisca
Problema de abastecimento ocasionou pelo menos R$ 10 milhões de prejuízo na agricultura do município
Na manhã desta sexta-feira, 22 de janeiro, o programa Bom Dia Camaquã recebeu Joel Subda, prefeito Municipal de Chuvisca. No estúdio da ClicRádio, o prefeito falou sobre os prejuízos causados pela estiagem no município, que refletiram em perda de R$10 milhões durante a última safra do fumo, milho e feijão.
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Nesta semana, o município decretou situação de emergência em virtude dos prejuízos trazidos pela estiagem. Segundo Joel, o principal fator afetado foi o abastecimento de água para a agricultura, ocasionando perdas e prejuízos em todas as áreas produtivas.
Confira a entrevista completa:
De acordo com o preifeito, o principal projeto em que a Prefeitura trabalha, na área da agricultura, é a aquisição de uma nova máquina para a abertura de poços artesianos. Ele afirmou que mesmo com as aberturas de poços realizadas pelo Estado no município, o mais caro acaba ficando a cargo da Prefeitura.
“É muito bom? Claro. Vai lá, cava um poço artesiano, bota uma ilusão na cabeça das pessoas. Depois, a Prefeitura que fica com aquela bomba nas mãos. A Prefeitura não tem recursos para fazer uma rede”, destacou Joel. Segundo ele, a rede de ligação entre os poços e as propriedades chegam a custar entre R$200 mil e R$300 mil. “Me preocupa a forma com que vamos fazer essa água chegar na casa das pessoas”, finalizou.
O decreto de situação de emergência
Nesta segunda-feira, 18 de janeiro, o prefeito Joel Subda assinou o Decreto de nº 1342, que declara Situação de Emergência nas áreas da cidade afetadas pela estiagem. Conforme descrito no documento, os prejuízos chegam a 10 milhões de reais.
Desde a publicação do último decreto, assinado em 23 de dezembro de 2020, a situação de estiagem no município se agravou. As localidades rurais, onde são desenvolvidas as atividades econômicas dos pequenos produtores, são as áreas que estão sendo mais afetadas.
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O município sofreu grandes perdas nas culturas de fumo, milho, feijão, entre outros. Os prejuízos econômicos e sociais que constam no formulário anexo ao Decreto. Confira abaixo:
