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Exposição de aves volta a ser atração na 41ª Expointer

Cuidados sanitários com os animais ajudam criadores a afastarem possibilidades de contaminação por vírus e doenças


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/08/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A avicultura voltou a ser destaque e comercialização na 41ª Expointer. Após a entrada de aves ser banida pela organização em virtude do risco de contaminação pela gripe aviária, os criadores de animais de produção e ornamentais comemoram o retorno ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Neste ano, o setor de aves conta com 18 expositores, que trouxeram 523 exemplares de mais de 50 raças. No espaço de pássaros, 11 expositores participam com mais de 500 canários.

A Influenza Aviária, doença contagiosa transmitida pelo vírus Influenza, foi motivo de grande preocupação no final de 2016 e início de 2017. A América Latina registrou focos de contaminação em duas granjas chilenas que comercializavam perus. Além de prejudicar o desenvolvimento de aves e pássaros, a enfermidade também poderia ser transmitida por humanos, o que motivou a exclusão do segmento na participação da Expointer no ano passado.

“A avicultura é uma das principais cadeias de produção do Rio Grande do Sul, e hoje se tem aumentado o cuidado e exigência com a biosseguridade das granjas para evitar qualquer possibilidade de doenças e enfermidades. A introdução do vírus em qualquer granja que fosse faria com que se propagasse muito rápido devido à alta patogenicidade e a condição de contágio”, explicou a fiscal agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, a médica veterinária Ananda Paula Kowaski.

A precaução deu-se principalmente pela proximidade com os casos de contaminação no Chile, mas a erradicação do vírus e a falta de registro de mais focos tranquilizaram os organizadores e trouxeram à feira, mais uma vez, uma das atrações que mais encantam e despertam curiosidade nas crianças no Pavilhão de Pequenos Animais.

“Por se tratar de uma feira internacional com grande fluxo de pessoas, a medida teve o objetivo de proteger o plantel avícola do estado. A Influenza é uma doença exótica pra nós, nunca tivemos registro no Brasil, o que seria catastrófico para o setor, porque significaria sacrifício das aves, restrições ao mercado e diversas medidas de contenção para erradicação da doença”, complementou Ananda.

Para o criador da granja Criatório Nossa Senhora da Conceição, de Alegrete, Luis Felipe de Mello, que expõe na feira desde 2007, a precaução foi incomum no começo, mas acabou sendo positiva para os produtores. “A gente tinha uma seleção genética para trazer naquele ano, que não pôde participar, mas a procura do meio rural, por quem já comercializa aves para consumo de carnes e ovos, e também de banco genético para aprimoramento de raças puras, foi a mesma. Achamos que seria algo que ia dificultar, mas essas novas barreiras e a nova estrutura do aviário da feira vieram para proteger nossas aves de eventuais problemas”, afirmou.

Inspeção para participar da feira

Os cuidados sanitários com os animais ajudam os criadores a afastar a possibilidade de contaminação pelo vírus da Influenza e da doença de Newcastle, entre outras enfermidades. Para entrada no parque, todas as aves precisam comprovar um protocolo de vacinas e um atestado sanitário de um médico veterinário assegurando que foram inspecionadas e estão livres de qualquer doença, de ectoparasitas, e, no caso das galinhas, atestando também a negatividade de salmonella.

“Além disso, todas as aves que ingressam no parque são inspecionadas e monitoradas pelos fiscais agropecuários na entrada e durante a feira. Aqui chegam animais que são vendidos para diversas áreas do Brasil e exterior. Então, precisamos assegurar que essas aves entram e saem daqui livres de qualquer enfermidade, para que essas patologias não sejam distribuídas e não coloquem em risco a avicultura industrial”, reforçou a fiscal agropecuária.

Na 41ª Expointer, o criador Luis Felipe trouxe 16 aves das raças New Hampshire, Plymouth Rock Barrada, Plymouth Rock Barrada Branca, Orpington Negra, Rhode Island Red, Cara de Palhaço e Brahma Perdiz. “A gente seleciona dentro da nossa granja aproximadamente nove raças puras e ornamentais para expor em feiras. Hoje, criamos aves dentro de criatórios fechados para que pássaros silvestres, que transmitem mais doenças, piolhos e ácaros, não entrem em contato”, assegurou. A média de preço para comercialização das aves na Expointer é de R$ 300,00. As premiadas são mais valorizadas, chegando até R$ 500,00 em média.

Cuidados com os animais

Conforme os criadores, as aves não são chegadas ao sol e calor extremo e se adaptam bem ao clima frio do estado. Para manter uma boa saúde do animal, é necessário manter o manejo do galpão, limpeza adequada e higienização da água e ração. “Quando a ave come ração, dentro de uma gaiola, ela vai e toma água, o que faz com que essa água fique com detritos do alimento. Em dois a três dias, a água vai azedar, então é preciso limpar principalmente os bebedouros e comedouros. A ave fica confinada, então precisa ter uma higienização adequada e também cuidados com os parasitas, muitos deles trazidos por pássaros silvestres”, salientou Luis Felipe de Mello.


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