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Expoagro 2016: Erva-mate, do plantio ao Selo de Qualidade


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/03/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Cevar o mate. É assim que começa o dia de muitos gaúchos no Rio Grande do Sul e também fora do Estado. Em seus mais de 60 anos de atuação junto aos agricultores do Rio Grande do Sul, a Emater/RS-Ascar atua no acompanhamento dessa atividade desde a sua produção nas propriedades rurais até a obtenção do selo de qualidade. Na família dos agricultores Adelgio e Edila de Lima, do município de Fontoura Xavier, a produção de erva-mate e de tabaco são as principais fontes de renda da propriedade rural há mais de 30 anos, somando uma área cultivada de aproximadamente 10 hectares e 35 mil pés da planta. “Embora atualmente o percentual de lucro seja baixo, pelos custos elevados de produção e transporte, ainda vale a pena investir na atividade”, relata o agricultor.

O manejo da erva-mate é feito pelo casal, que recebe a ajuda do filho mais novo, Rudinei, e de alguns empregados diaristas que auxiliam na limpeza das lavouras. A comercialização da produção é realizada para ervateiras dos municípios de Arvorezinha, Ilópolis e Itapuca. O município de Fontoura Xavier conta com uma ervateira, a Casagrande. Propriedade dos irmãos Guilherme e Vinícius Casagrande Faller, a empresa iniciou há 64 anos com o avô, Fellisberto, quando ele vendia a erva in natura. Além de produzir cerca de 30 mil Kg/mês da folha, o empreendimento ainda conta com 200 agricultores cadastrados como fornecedores, locais e de São José do Herval. “Trabalhamos com esses produtores há quatro ou cinco anos. Sempre visitamos os ervais e ajudamos a cuidar da adubação”, explicou Guilherme.

Assim como o cuidado na produção da folha, a localização da ervateira às margens da BR-386 facilita a comercialização. “As pessoas conhecem o produto e reconhecem a marca quando passam pela rodovia. Esse ponto é privilegiado, pois facilita a venda e a divulgação”, expõe Guilherme. A erva-mate processada pela empresa da família abastece, principalmente, supermercados e atacados da região metropolitana. 

Além da assistência técnica aos produtores, a Emater/RS-Ascar trabalha com a certificação da erva-mate. Por meio do Núcleo de Certificação de Produtos da Gerência de Classificação e Certificação (GCC), a Instituição audita anualmente as ervateiras que aderem ao processo de certificação, sendo avaliados em torno de 150 itens do Manual de Certificação da Qualidade do Processo de Produção da Erva-mate, e também realiza análises físico-químicas dos produtos certificados semestralmente.

Segundo o gerente adjunto da GCC, Gilceu Antônio Cippolat, a avaliação visa garantir a adoção de Boas Práticas Agrícolas e de Fabricação, além de atender a outras normas e legislações para a obtenção de um produto com qualidade diferenciada. Nesse processo os principais aspectos avaliados são relativos à higiene do processo de fabricação, rastreabilidade dos lotes de erva-mate, seleção da matéria-prima e condições de transporte e segurança do trabalho. “A certificação prevê auditorias em diversas etapas do processo de fabricação, iniciando pela colheita, avaliando o transporte da matéria-prima e o processo de beneficiamento, até chegar ao empacotamento do produto final”, explica Cippolat.

Após o período de avaliação, cerca de seis meses, as empresas que cumprem com os requisitos estabelecidos recebem um certificado de qualidade e o direito de estampar na embalagem de suas marcas o “Selo de Qualidade” e a descrição “QUALIDADE-EMATER/RS-CERTIFICADA”. “O Selo representa principalmente qualidade no processo de produção, preços diferenciados e a facilidade de uma maior penetração no mercado, já que grandes redes de supermercados e os importadores estão passando a exigir cada vez mais que as ervateiras tenham um selo de garantia de qualidade no produto”, finaliza Cippolat. 

A certificação da erva-mate estará presente no Espaço Casa da Emater durante a Expoagro Afubra. A Feira será realizada nos dias 21, 22 e 23 de março, na localidade de Rincão del Rey (BR 471, km 161), em Rio Pardo. O público poderá visitar a feira das 8h às 18h, com entrada franca.


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