Entidades fecham acordo sobre preço do tabaco com a JTI, diz Giovane Weber
Apenas a empresa JTI Processadora de Tabaco do Brasil fechou acordo com as entidades representativas dos produtores de tabaco, com custo de produção de 30.17%
O comentarista Giovane Weber trouxe novas informações sobre as negociações do preço do tabaco, que ocorreram no município de Santa Cruz do Sul, nesta segunda (16) e terça-feira (17).
De acordo com os relatos de Giovane durante sua entrevista ao programa Campo em Dia, que foi ao ar nesta quarta-feira (18), apenas a empresa JTI Processadora de Tabaco do Brasil fechou acordo com as entidades representativas dos produtores de tabaco, sendo elas: Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (FETAG-RS, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Negociação em Santa Cruz:
Durante seu comentário semanal, Giovane Weber falou sobre as negociações ocorridas no início desta semana:
Giovane: “Hoje as redes sociais é algo muito rápido, se fosse alguns anos atrás, a maioria dos produtores não teriam nem a noção do que acontece”, enfatizou.
“Tivemos segunda (16) e terça (17) dez empresas negociando com as entidades, e para o nosso desanimo, são meses de custo de produção, a safra já está colhida região, a gente viu que na safra passada algumas empresas chegaram a pagar bem acima do que o custo de produção vai mostrar, e a gente teve só uma empresa que foi a JTI que chegou ao custo de produção que é 30.17%.”
O comentarista informou que as outras nove empresas que estavam presentes, “nenhuma delas chegou ao custo de produção”.
“Elas [as nove empresas] fizeram em conjunto com as entidades, elas validaram o custo de produção, mas na hora de botar os números, elas dizem que não podem pagar, ou seja, o produtor tem que pagar essa conta, ele vai ficar no prejuízo”, lamentou.
Estiagem em Santa Cruz do Sul:
Sobre o período de estiagem enfrentado pela região, Giovane falou: “A chuva de verão de alguns dias atrás ocorreu em alguns pontos, mas na nossa propriedade não choveu nada. A gente semeou adubação verde confiando na previsão do tempo, a previsão falhou. (…) As lavouras seguem definhando dia após dia”.
Granizo em Dom Feliciano:
Questionado sobre a chuva de granizo que ocorreu na primeira semana de janeiro, a qual deixou muitos estragos, ele informou: “A gente vai tentar visitar alguns produtores para tentar mostrar o que o colono passou, que já sofreu com a seca e na sequência com o granizo”.
O comentarista falou também sobre a viagem que está realizando a qual irá visitar propriedades para mostrar a seca que a região está passando.
“A chuva veio, veio o granizo, então a gente vai visitar algumas propriedades, para mostrar um pouco da realidade do Sul”.
Assista entrevista completa:
