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Emater/RS-Ascar resgata histórico da apicultura no RS e destaca importância do própolis


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 22/03/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O movimento de centenas de abelhas, de diversas espécies, voando ao redor de plantas, atraem os olhares do público que visita a 16ª edição da Expoagro Afubra e passa pelo espaço da Emater/RS-Ascar na feira.

Na parcela destinada à Apicultura, a Instituição destaca o pioneirismo na criação de abelhas no RS e repassa informações a respeito da produção de mel, este ano com foco na própolis e sua importância, tanto para a colmeia quanto à saúde de quem a consome.

Os extensionistas responsáveis pelo espaço, Sanderlei Pereira, João Antônio Leal da Silva, Felipe Kislowski e Vilson Pitton, estão apresentando a história do colono Frederico Augusto Hannemann, que veio da região da Saxônia, na Alemanha, para o RS em 1853, trazendo na bagagem duas colmeias de abelhas da espécie carnica, as abelhas pretas. Logo que chegou, conta o coordenador da parcela, Sanderlei Pereira, Frederico se estabeleceu na região de São Leopoldo, mas como as abelhas não se adaptaram ao local, acabou mudando-se com a família para onde hoje se localiza o município de Rio Pardo. Ali comprou uma área de 180 hectares e passou a viver da produção de mel, na fazenda Abellina, cuja data da conclusão da sede da propriedade data do ano de 1868.

Em 1879, Hannemann retornou ao seu país de origem a fim de buscar outra espécie de abelhas, as italianas. “Influenciado por Frederico, que foi o primeiro a introduzir abelhas aqui, o Rio Grande do Sul se tornou o Estado com maior produção de mel do País, posto que mantém até hoje. Em torno de 65% das abelhas existentes hoje no RS ainda guardam na sua genética traços das espécies cárnica e italiana”, enfatiza Sanderlei, destacando o trabalho de pesquisa desenvolvido pela equipe responsável pela Apicultura no Espaço da Emater/RS-Ascar na Expoagro.

“Nesta pesquisa conseguimos identificar ainda, dois trinetos do Frederico, Mirna Marlene, de Rio Pardo, e Hilton Roberto Gewehr, de 81 anos, que mora em Candelária e ainda mantém a tradição da família, com 15 colmeias em sua propriedade”, conta Pereira.

Tecnologia de produção de própolis

Além das informações gerais sobre a criação de abelhas e produção de mel, o foco da parcela neste ano são as tecnologias para a produção mais eficiente de própolis. Segundo o material disponibilizado no local, a própolis é uma resina fabricada pelas abelhas para prevenir epidemias na colmeia, fazer limpeza, fechar rachaduras, peças soltas e também para envolver os cadáveres de invasores mortos pelos seus soldados.

Os técnicos da Emater/RS-Ascar apresentam também as vantagens que o uso de quadros coletores pode trazer ao apicultor, como a facilidade para controlar a produção por enxame e apiário; não há mortalidade ou mutilação de abelhas durante a coleta; a própolis não é contaminada por fumaça ou fuligem; a coleta não é influenciada pela temperatura externa; não há riscos de acidentes com material cortante no campo; a própolis não cai dentro das melgueiras ou ninhos, entre outras.

Para contribuir com a saúde, a própolis pode ser utilizada como antibacteriana, antiviral, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, anticancerígena, cicatrizante e regeneradora de tecidos, anestésica e imunoestimulante.

Programação

Na parcela também são expostas 14 espécies de abelhas sem ferrão, nove nativas do RS e cinco de outros estados, com a participação do produtor Flávio Dupont. Há também interatividade com outras parcelas do espaço da Emater/RS-Ascar. “Demonstramos a atividade da mamangava no maracujá, da jataí nas plantações de morango e tomate e na cozinha didática será produzido pão de mel”, informa o coordenador da parcela.

Os visitantes podem ainda, acompanhar uma apresentação de 20 minutos, em que são apresentadas a história da introdução de abelhas no RS, as tecnologias de produção de própolis e como criar abelhas. A Expoagro 2016 segue até a próxima quarta-feira (23/03), na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo.


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