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Deputados gaúchos partem para missão de nove dias sobre tabaco na Índia

Parlamentares acompanharão conferência mundial sobre tabaco, em Nova Déli


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 04/11/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Cinco deputados estaduais gaúchos partem nesta sexta-feira em viagem oficial de nove dias à Índia, onde participam da 7ª Conferência das Partes (COP7) para o Controle do Tabaco, entre os dias 7 e 12, que ocorre em Nova Déli. A conferência é realizada a cada dois anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se os deputados utilizarem todas as diárias a que têm direito, os custos aproximados da viagem ultrapassam os R$ 80 mil, já somadas as passagens.

Além do presidente da Comissão da Agricultura da Assembleia Legislativa gaúcha, deputado Adolfo Brito (PP), também integram a missão os deputados Edson Brum (PMDB), Pedro Pereira (PSDB), Marcelo Moraes (PTB) e Zé Nunes (PT). Todos integram a chamada bancada do fumo na Assembleia e são oriundos de regiões de intensa produção da planta no Estado. O deputado Altemir Tortelli (PT) participaria da viagem, mas acabou impedido por problemas de saúde.

No total, o grupo permanecerá na Ásia por nove dias, partindo na noite de hoje, chegando no domingo (06) e retornando algumas horas após o término do evento, dia 13. A diária a cada deputado para a Ásia é de 400 euros. Já as passagens custaram cerca de R$ 4,5 mil cada, com as taxas contabilizadas. Os deputados irão acompanhados de um assessor de imprensa da Assembleia Legislativa. Os pedidos para a viagem são autorizados pela Mesa Diretora da Casa e os valores devem ficar dentro da cota de gastos de cada parlamentar.

Na conferência, os 180 países com direito de voto, entre os quais está o Brasil, decidem se desejam novas medidas restritivas para o plantio, exportação e publicidade do fumo e seus derivados. As decisões em nome do país são tomadas pela comitiva do governo federal.

O deputado Adolfo Brito defende a necessidade de que todos os integrantes da bancada do tabaco estejam presentes na viagem. ”Porque no total são cinco deputados que representam a cadeia produtiva do tabaco e, nas suas respectivas regiões, cada um tem suas responsabilidades. Nos omitindo, com certeza toda a cadeia poderá ser prejudicada”, apontou.

O deputado estadual Pedro Pereira (PSDB) argumenta que a viagem serve como pressão do estado do Rio Grande do Sul contra possíveis medidas restritivas aprovadas no encontro.

“Eu sou médico e digo, fumar é uma coisa, produzir tabaco é outra. Fuma quem quer. Eu estou defendendo os produtores gaúchos. Se não fosse a nossa interferência (em conferências anteriores), o governo brasileiro já teria, praticamente, proibido a produção de tabaco”, defendeu o tucano.

O deputado Edson Brum também defende a participação de parlamentares estaduais como forma de pressão no encontro. Brum ainda argumenta que os custos da viagem são pequenos diante da relevância do tema.

“A participação de parlamentares brasileiros já ajudou muito no passado. Não fosse essa participação, talvez não tivéssemos produção de tabaco no Rio Grande do Sul. E o tabaco no Estado representa 80 mil famílias produtoras, 40 mil empregos diretos na indústria e representa 9,2% da exportação gaúcha. Por isso a defesa em relação a esse assunto. Se comparar (os custos da viagem) ao que representa essa cadeia produtiva para o Rio Grande do Sul, é muito pouco”, defendeu.

O Brasil é o segundo maior produtor e maior exportador de fumo do mundo. No Rio Grande do Sul, há produção em 264 municípios. Cerca de 90% do fumo produzido em 166 mil hectares no Estado, em 2015, foi exportado.


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