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Cultivo de melancias é feito com adoção de um novo modelo produtivo em Arroio dos Ratos

Região se mantém como referência no cultivo de malancias, ajudando o Rio Grande do Sul a manter a maior produção nacional da fruta


Por Redação Clic Camaquã Publicado 26/05/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Cultivo de melancias é destaque em Arroio dos Ratos
Cultivo de melancias é destaque em Arroio dos Ratos. Foto: Emater

O cultivo de melancias se tornou um assunto ligado a inovação na Região Carbonífera. A região foi o berço da produção comercial de melancia e o município de Arroio dos Ratos, por muito tempo, ostentou o título de capital nacional da melancia.

Nos tempos atuais a região se mantém como referência neste cultivo e contribui, junto com outras regiões gaúchas, na maior produção nacional da melancia, que gira em torno de 220 mil toneladas. Deste total, em torno de 85% é comercializado em outros estados.

Atualmente a atividade é desenvolvida por aproximadamente de 30 famílias de agricultores que cultivam cerca de 450 hectares da fruta em Arroio dos Ratos.

A redução da área de cultivo no município fez-se principalmente pela redução da oferta de terra, consequência da grande área ocupada pela floresta de eucalipto e, nos últimos anos pela lavoura de soja, que modificou a matriz produtiva rural e trouxe novos desafios para o produtor de melancias.

Neste novo cenário, o sistema de produção convencional, baseado na rotação da área de cultivo, não consegue competir com as outras atividades agropecuárias, que são mais rentáveis para o proprietário rural.

Assim, a produção de melancia acaba sendo praticada em áreas marginais, com solos de menor fertilidade, maior dificuldade de manejo imposta pela topografia e também dificuldade de acesso, o que repercute em menor produtividade, dificuldade de escoamento da safra e maior custo de produção.

Frente a dificuldade de se conseguir solo com qualidade para o plantio e de haver a disponibilidade de terras para arrendamento anual que estejam em pousio, surgiu a necessidade de rever o sistema de produção utilizado e de se começar a repetir o cultivo na mesma área, tanto com preparo convencional do solo como fazendo o plantio direto sobre palhada.

Esses dois sistemas de cultivo estão sendo testados por alguns produtores de Arroio dos Ratos há alguns anos e os erros e acertos registrados em cada safra, estão formando um referencial prático.

“Concluímos até agora que, superados alguns entraves de ordem técnica, algumas soluções já foram encontradas e contribuem para a superação de problemas presentes na cadeia produtiva da melancia”, ressalta o extensionista da Emater/RS-Ascar, Jamir Dalenogare.

A Emater vem acompanhando o esforço desses produtores e busca subsídios técnicos para contribuir com o desenvolvimento dessa nova forma de cultivo. Com este objetivo foi feita uma parceria com a Ufrgs para realização de pesquisa a respeito do plantio direto de melancia sobre palhada, com repetição de área de cultivo, utilizando um espaço cedido por um produtor.

O cultivo de melancias é destaque em Arroio dos Ratos

Durante um período de três anos foram coletadas informações sobre desenvolvimento de plantas, produtividade, controle de plantas invasoras e controle fitossanitário relacionadas ao volume de palhada no solo, que contribuíram para o entendimento do processo e aprimoramento desta nova técnica.

As descobertas acadêmicas dão conta que, por exemplo, com temperatura do solo inferior a 18ºc a muda de melancia não desenvolve suficientemente o sistema radicular e que volumes superiores a 4.500 kg de palha/hectare em cobertura não são favoráveis para desenvolvimento inicial da muda de melancia plantada no sistema de plantio direto, em razão da dificuldade de aquecimento do solo.

No entanto, sabe-se que que uma boa cobertura de palha sobre o solo é fator essencial para inibir o surgimento de plantas invasoras, aspecto muito importante na condição de plantio direto, onde não se pratica a capina mecânica e não é possível fazer a química sem afetar a planta cultivada.

Esse dilema técnico e de difícil solução, direciona os estudos para um terceiro modelo de produção, entre o sistema convencional e o plantio direto, onde se intensifica a produção de palha para fazer o controle de plantas invasoras nas entrelinhas (faixas com 2,5 a 3,0 metros) e se faz o cultivo mínimo na linha de plantio (faixa com 0,20 a 0,40 metros), criando uma faixa de exposição do solo para a elevar a temperatura e favorecer o desenvolvimento da muda.

Em complemento a esta mudança de paradigmas do sistema de produção, posta como uma alternativa viável para a manutenção do cultivo comercial familiar de melancias, está a adoção de irrigação por gotejamento, tecnologia que vem sendo adotada gradativamente pelos pequenos produtores face os excelentes resultados na produtividade das lavouras e baixo consumo de água e energia, o que possibilita a nutrição da planta com maior eficiência.

“Entendemos que a produção comercial familiar de melancia, na luta pela sobrevivência, inicia um movimento de transição e redesenho do sistema de produção forçado pelas circunstâncias adversas que afetam a cadeia produtiva e comercial”, ressalta Dalenogare.

O extensionista analisa que permanência desses pequenos agricultores na atividade está condicionada a adequação a esta nova realidade imposta, ou seja, dificuldade de acesso à terra, necessidade de  planejamento do sistema de produção, escassez de mão de obra no campo e mais segurança no acesso ao mercado.

Segundo ele, neste cenário, o sistema de produção convencional perde espaço e exige sistemas de produção mais racionais e eficientes, cujo a ordem é plantar e gastar menos, produzir mais e com mais qualidade e vender melhor.

ENCONTRO PARA DISCUSSÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA MELANCIA – O Cultivo de Melancias na Região será discutido no 2º Seminário Microrregional que acontece dia 31 de maio (terça-feira), a partir das 9h, em Arroio dos Ratos.

Este evento tem como foco o debate sobre o redesenho do sistema de produção, com palestras voltadas a capacitação dos produtores para a adoção de tecnologias de produção que garantam economia de insumos, segurança de produção, qualidade dos frutos e aumento da produtividade.

O evento será realizado pela Emater/RS-Ascar, como apoio da Prefeitura Municipal, Ufrgs e Embrapa.

Quer participar deste evento ou saber mais sobre este assunto, entre em contato com o escritório mais perto de você.


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