Colheita do tabaco tem abertura oficial nesta sexta-feira
Solenidade ocorre na propriedade de Jeferson Stertz, na localidade de Linha Paleta, na cidade de Arroio do Tigre
A abertura oficial da colheita do tabaco no Rio Grande do Sul ocorre na manhã desta sexta-feira, 13, na localidade de Linha Paleta, no interior de Arroio do Tigre, na região Centro-Serra. A programação na propriedade de Jeferson Stertz será conduzida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, com o apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco). A solenidade vai começar às 10 horas com a participação de autoridades, convidados, fumicultores e vizinhos da propriedade.
O governador Eduardo Leite não deverá participar da solenidade, embora tenha recebido o convite no dia 27 de novembro do presidente do Sinditabaco, Iro Schünke; do prefeito de Arroio do Tigre, Marciano Ravanello; e do vice-presidente da Afubra, Marco Antonio Dornelles. Além do cerimonial, está previsto o ato de início da colheita na lavoura de Burley – tipo de tabaco cultivado pela família anfitriã.
O evento ocorre pela terceira vez no Estado, sendo a primeira edição desde a sanção da Lei nº 15.301/2019 pelo governador Eduardo Leite para instituir a realização da solenidade. A data homenageia o Dia Estadual do Produtor de Tabaco, celebrado em 28 de outubro. O tabaco é cultivado por 75 mil produtores em 227 municípios gaúchos. Na safra 2018/2019 foram produzidas 312 mil toneladas em 142 mil hectares, o que gerou R$ 2,9 bilhões de receita aos produtores do Estado.
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A abertura oficial da colheita ocorre pela primeira vez em uma lavoura do tipo Burley. Os anfitriões do evento, Jeferson Stertz, de 39 anos, e Simone Catieli Chaves Stertz, de 33 – pais de Erick, de 11, e Isadora, de 4 anos –, cultivam tabaco Burley há 15 safras. Na propriedade de 60 hectares também há produção de aveia e trigo no inverno, e de milho (após a colheita do tabaco) e soja no verão.
Jeferson e Simone plantaram 70 mil pés com seis galpões de cura, e a safra deverá render em torno de 9 toneladas. Ele conta que produz tabaco por causa da rentabilidade e da assistência técnica dos orientadores. Outra vantagem, conforme Jeferson, é a possibilidade de plantar soja e/ou milho depois da colheita do tabaco.
