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Câmara Setorial de Bebidas Regionais debate produção de lúpulo no RS

O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo e o RS vem se consolidando como o segundo estado brasileiro com mais fábricas da bebida


Por Eduardo Costa Publicado 14/06/2023
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Fernando Dias/Seapi

O cenário atual das microcervejarias gaúchas e da emergente cultura de lúpulo no Estado foram temas da reunião da Câmara Setorial de Bebidas Regionais nesta terça-feira (13/6), realizada de forma híbrida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O coordenador da câmara, João Giovanella, apontou que o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, e que o Rio Grande do Sul vem se consolidando como o segundo estado brasileiro com mais fábricas da bebida. O Estado responde por um terço do volume de cerveja artesanal produzido nacionalmente.

“As cervejas artesanais representam agora 4% do mercado no Brasil. Parece pouco, mas antes era 2%, então dobramos a participação. Isso é significativo”, avalia.

A taxa de crescimento médio anual de produção de cerveja no Rio Grande do Sul é de 19,4%, conforme dados apresentados pela Associação Gaúcha de Microcervejarias (AGM).

Giovanella apontou para a importância da articulação da iniciativa privada com os órgãos públicos para o compartilhamento de informações e o desenvolvimento de ações que fortaleçam a cadeia produtiva das bebidas, especialmente das cervejas artesanais.

Ações de fomento ao cultivo do lúpulo em Santa Catarina

Apresentação sobre ações de fomento ao cultivo do lúpulo em Santa Cataria

O engenheiro agrônomo Stéfano Kretzer, proprietário da Lúpulo do Vale e consultor do Ministério da Agricultura, apresentou ações de fomento ao cultivo do lúpulo conduzidas em Santa Catarina.

Ele apontou para a importância de se estabelecer unidades de processamento para grupos ou associações de produtores realizarem a separação, secagem e enfardamento do lúpulo, além de uma unidade central que faça a peletização do produto, uma vez que 99% da comercialização do lúpulo ocorre nesse formato.

“A estrutura é bem semelhante à cadeia produtiva da uva e do vinho, e como ela, precisa de políticas públicas em linhas de crédito e isenções, unidades de processamento, cooperativas ou associações de produtores. E, para manter essas unidades de processamento e os grupos de produtores, tem que haver garantia de comercialização”, completou.

Entre os gargalos na produção de lúpulo no Brasil, Kretzer identifica que os principais são o volume de produção, que ainda é pequeno frente à demanda; a homogeneidade da produção ao longo do ano; e a própria estrutura da cadeia produtiva.

Projeto Lúpulo: Caracterização da produção no RS

Apresentação sobre ações de pesquisa e extensão no cultivo do lúpulo

Os pesquisadores Alexander Cenci e Carlos Alberto de Oliveira, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Seapi, apresentaram algumas ações de pesquisa e extensão rural voltadas para a cultura do lúpulo. As atividades são feitas numa parceria interinstitucional entre a Secretaria, a Emater/RS-Ascar, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e a Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Entre as principais ações realizadas, desde 2021, estão: pesquisa sobre produtores de lúpulo na Serra do Nordeste; cultura de tecidos para mudas de lúpulo; exposição de plantas na Expointer e na Festa das Colheitas; um censo sobre os produtores de lúpulo do Rio Grande do Sul; capacitação de técnicos da Emater/RS-Ascar; instalação de uma unidade demonstrativa de cultivo do lúpulo, no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Vitivinicultura (CEVITIS), em Caxias do Sul; e montagem de uma casa de vegetação para plantas de lúpulo.

Cenci destacou a necessidade de ter mais instituições incluídas na parceria interinstitucional e a continuidade de ações conjuntas com a Emater/RS-Ascar para pesquisas e cursos de capacitação.

“Queremos também finalizar a estruturação da área experimental de lúpulo que temos no Centro de Pesquisa de Caxias do Sul, ampliando o escopo para outros insumos cervejeiros, como o malte, por exemplo”, acrescentou.

Carlos apresentou alguns dados sobre a 1ª Pesquisa de produtores de lúpulo (Censo RS), realizado com 40 agricultores distribuídos pelo Estado. O produtor médio de lúpulo no Rio Grande do Sul é do sexo masculino, de 30 a 39 anos, com menos de quatro anos envolvido no cultivo da planta. Sua propriedade é de até cinco hectares, mas a área de cultivo do lúpulo, na maioria dos casos, fica restrita a menos de mil metros quadrados, 10% de um hectare.

“É bem característico de um cultivo que está começando, que está sendo testado pelos produtores”, avaliou o pesquisador.

A boa notícia, de acordo com Carlos, é que a maioria dos produtores (82,5%) pretende ampliar a área de cultivo.

“Muitos pontos positivos são associados ao lúpulo: é uma cultura produtiva nas nossas condições climáticas e de solo, rústica, de fácil adaptação. Além disso, pode ser cultivada em pequenas áreas, é um cultivo perene com fácil produção de mudas”, enumerou.

Entre os pontos negativos elencados pelos produtores, estão o custo de implantação, a falta de conhecimento técnico e a ausência de linhas de financiamento e produtos químicos que sejam registrados junto ao Ministério da Agricultura para utilização na cultura do lúpulo.

Ao final da reunião, o extensionista da Emater/RS-Ascar Carlos Gabriel Nunes dos Santos informou sobre a realização do Webinar Estadual da Cultura do Lúpulo, nesta quinta-feira (15/6), com transmissão pelas redes sociais da Emater.

Participaram da reunião representantes das seguintes entidades: Associação Gaúcha de Microcervejarias (AGM), Banco do Brasil, Emater/RS-Ascar, Lúpulo do Vale, Salva Craft Beer e Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Fonte: Seapi RS


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