Búfalo de Camaquã leva principal título da raça Mediterrâneo na Expointer
O grande campeão consagrado foi o búfalo jovem 1846, da Cabanha Panorama, do criador Delfino Barbosa, de Camaquã
Um búfalo de Camaquã foi o grande vencedor de uma das categorias da raça Mediterrâneo na Expointer 2022. O grande campeão consagrado foi o touro jovem 1846, da Cabanha Panorama, de Camaquã.
Para proprietário da Cabanha Panorama, Delfino Barbosa, de Camaquã, o touro campeão da Mediterrâneo é um resultado de um investimento em genética. Barbosa comemorou ter participado de um julgamento com concorrência, já que a cabanha costuma participar de competições sozinha.
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Os búfalos Mediterrâneos são búfalos de rios, descendentes de várias raças da Índia, definidos como a raça predominante na Europa e do Mediterrâneo. As cores comuns são negras, cinza escuro e marrom escuro.
As manchas brancas não são desejáveis, são permitidas apenas no extremo da traseira. Nota-se animais com despigmentação parcial na íris dos olhos. Os chifres são medianos, voltados para trás, com as pontas voltadas para cima e para dentro, formando uma meia-lua. A cara é larga e apresenta pelos largos e esparsos na borda inferior da mandíbula.
O corpo é robusto em relação ao seu comprimento e as patas curtas e robustas. O peito é profundo e o abdome volumoso. A traseira é curta e em geral é um animal compacto, musculoso e profundo. São animais desenvolvidos para produção de leite.
O peso do animal vivo é de 700 a 800 kg para os machos e 600 kg para fêmeas, cujas tetas são muito bem formadas. Assim como é excelente para leite, também tem boa aptidão para corte. É a segunda raça mais numerosa no Brasil.
Julgamentos
Os julgamentos da 45ª Expointer para as raças de búfalos Mediterrâneo e Murrah ocorreram nesta quarta-feira , com participação de 16 animais. Para a raça Murrah, o vencedor foi o touro sênior box 1847, da Cabanha Herdade, de Gravataí.
Enquanto isso, para Guilherme Aidos, da Cabanha Herdade, é importante participar e contribuir para o desenvolvimento dos bubalinos no Estado. “Foi uma jornada longa desde que trouxemos animais de fora do Estado, um sonho que começou há muito tempo. Hoje já temos produtores apostando nessa genética, fazendo crescer o búfalo na Região Metropolitana”, comenta.