Banco do Brasil facilita renegociação das dívidas dos arrozeiros
Objetivo é de agilizar e tornar menos burocrática as renegociações que estavam até então paralisadas.
A partir desta segunda (12) o Banco do Brasil começou adotar novos parâmetros para as renegociações das dívidas dos produtores de arroz atingidos pelos excessos de chuvas na última safra.
O assunto, pauta de vários encontros articulados com o ministro da agricultura, Blairo Maggi e dirigentes da instituição financeira, além de representantes do setor arrozeiro e produtores, foi discutido novamente durante a Expointer, onde o setor orizícola reivindicou a desburocratização das renegociações que até o momento estavam paralisadas.
O Banco do Brasil adotou medidas coerentes com o fluxo de caixa dos produtores que tiveram perdas, lançando normativa com o objetivo de agilizar e tornar menos burocrática as renegociações que estavam até então paralisadas.
Para o deputado federal Afonso Hamm, essa decisão do Banco do Brasil representa um fôlego aos produtores rurais, que poderão renegociar suas dívidas e ter acesso aos novos créditos. “Estamos orientando os produtores que procurem sua agência bancária para formalizar a renegociação o quanto antes, para não comprometermos o próximo período de plantio”, ressalta.
De acordo com a normativa enviada às agências, aos produtores que perderam entre 10% e 25% da produção será necessária uma entrada de 40% do valor do financiamento e parcelamento em três anos. Já para quem perdeu de 26% a 50%, serão 25% de entrada e o restante em quatro anos. E quem perdeu acima de 50% da sua safra, que foi grande parte dos produtores do Rio Grande do Sul, terá parcelamento direto em cinco anos.
