Afubra completa 59 anos de atuação ininterrupta
Associação dos Fumicultores do Brasil completa hoje 59 anos
Fundada em 1955, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) comemora 59 anos de atuação ininterrupta hoje, 21 de março. A área de atuação abrange, atualmente, as regiões fumageiras dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do Paraná, cuja representação compreende os fumicultores, classe diretamente ligada à agricultura familiar e que têm no cultivo do tabaco a principal fonte de renda para manutenção e viabilidade de suas propriedades rurais. Benício Albano Werner, filho do fundador, é o atual presidente.
Entre as múltiplas atividades desenvolvidas pela Afubra, atualmente, o destaque é o Sistema Mutualista, programa de cooperação mútua, com benefícios criados e administrados pela própria entidade. Além disso, os trabalhos incluem vários programas de orientação e fomento à diversificação de culturas e/ou atividades nas propriedades rurais, através da Agro-Comercial Afubra, manutenção de um Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para Diversificação da Agricultura Familiar, em Rincão del Rey, interior de Rio Pardo/RS, promoção e realização da Expoagro Afubra e o desenvolvimento do Projeto Verde é Vida, programa ambiental que interage com centenas de escolas, professores e estudantes de vários municípios da região Sul. Na área cultural, é mantenedora do Coral da Afubra e do Coro Masculino da Afubra.
HISTÓRIA: a criação da Afubra foi definida durante assembleia de fumicultores, ocorrida na sede da Aliança Católica (hoje Aliança Santa Cruz), na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul. Diante da ideia de reunir a classe em uma associação, a reunião, liderada pelo idealizador e fundador Harry Antonio Werner, determinou a fundação da Associação dos Plantadores de Fumo em Folha do Rio Grande do Sul. Em 1963, a área de atuação foi ampliada, com a inclusão de produtores de tabaco de Santa Catarina e do Paraná. Com isso, houve alteração na denominação social, passando para Associação dos Fumicultores do Brasil.
A meta principal, na época da fundação, tinha como objetivo instituir um sistema que cobrisse os prejuízos provocados pelo granizo nas lavouras de tabaco. As frustradas tentativas iniciais junto a instituições públicas e privadas resultaram na criação de um plano próprio. Era o início do sistema mutualista, programa mútuo regido pelo lema ‘um por todos e todos por um’. O plano, obra pioneira no Brasil, teve seu primeiro regulamento aprovado em 5 de novembro de 1956.