Apenas 4% dos eleitores camaquenses realizaram biometria em 2020
Internauta relatou que haviam mais de 120 pessoas na fila durante a tarde desta quarta-feira (19); porcentagem de eleitores recadastrados passou de 59% para 63%, número muito abaixo do esperado pelo TRE
Durante o começo de 2020, o Cartório Eleitoral de Camaquã, que pertence à 12ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Sul, teve um incremento considerável no seu número de atendimento. Os eleitores camaquenses lotaram o espaço localizado na avenida Antônio Duro e formaram longas filas ao longo das últimas semanas. O motivo? Aqueles que não realizarem o recadastramento biométrico até o dia 11 de março, terão seu título de eleitor cancelado e não poderão votar.
Além disso, os eleitores que não tiverem seu título regularizado, não poderão assumir cargos públicos até o próximo calendário eleitoral, após as eleições municipais que ocorrem em outubro. Durante os últimos dias a reportagem do Clic Camaquã registrou diversos momentos de intenso movimento no local.
Apesar do acréscimo, o comparecimento correspondeu à apenas 4% dos eleitores camaquenses. O número de eleitores recadastrados passou de 30.126 (59,59%) para 31.844 (63%). A expectativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado é que 33% dos eleitores camaquenses percam o direito ao voto no dia 11 de março.
Segundo o TRE-RS, para o cadastramento é necessário apenas levar documento de identificação, preferencialmente com foto, e comprovante de residência. Homens também precisam levar o certificado de alistamento militar.
O Cartório Eleitoral fica localizado na avenida Antônio Duro número 253, em frente ao Fórum. O telefone para informações é o (51) 3671-4335. Para reforçar o número de cadastros, o Cartório Eleitoral opera em horário especial até o dia 28 de fevereiro em Camaquã:
– De segunda à quinta, das 11h às 17h
– Sextas-feiras, das 9h às 15h
Além de ter o título cancelado, o eleitor que não se regularizar também não poderá inscrever-se em concursos públicos, obter empréstimos em bancos estatais, tirar passaporte e demais documentos e matricular-se em escolas públicas. Servidores públicos, inclusive, deixam de receber salários.