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Agente funerário agredido em Camaquã fala sobre “leilão de corpos” e lamenta abordagem de familiares

Representante da funerária Jardim da Paz relatou ter sido agredido por outro agente funerário; vídeo viralizou nas redes sociais


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta quarta-feira, 17 de março, o programa Bom Dia Camaquã tratou de uma polêmica que ganhou as redes sociais nos últimos dias: um suposto leilão de mortos que ocorre em Camaquã. No estúdio da ClicRádio, o programa recebeu Daniel Alves do Nascimento, representante da Funerária Jardim da Paz, que denunciou uma agressão sofrida por ele no última final de semana.

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No estúdio da ClicRádio, Daniel trouxe sua versão do ocorrido, que ganhou grande repercussão após reportagem do Clic Camaquã publicada na manhã desta terça-feira (16), pouco antes de um vídeo da mesma briga viralizar nas redes sociais.

Ele relatou ter sido contatado pela família de uma mulher, que veio a óbito no final de semana, para realizar o serviço fúnebre da mesma. Em contato telefônico, os familiares pediram para que ele esperasse em frente ao Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA). A orientação da direção é que os agentes não ultrapassem a calçada e permaneçam fora das dependências do HNSA. Daniel ressaltou que contatou a família, questionando se outra funerária não havia sido contratada, já que um representante estava dentro do Hospital, aproveitando que a segurança estava junto à nova Usina de Oxigênio.

Daniel relatou que o homem que o agrediu, funcionário de uma funerária, teve contato com a família e saiu do Hospital: “Ele se retirou, passou por mim em silêncio, não falou nada. Tranquilo. Até achei estranho, porque eles são muito de provocar”, relatou.

Quando Daniel retornou para o seu veículo, foi contatado por outro familiar, que informou ter contratado a Funerária Concórdia para o serviço. Ele relatou ter uma amizade com o proprietário desta funerária, que mais cedo também esteve no programa denunciando a conduta de outros agentes funerários. Clique aqui e confira

“Quando fui embarcar na minha camionete, este senhor me agrediu a porradas, o que já não é a primeira vez, e depois ainda bateu com a porta da camionete na minha perna”

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Logo em seguida, como é possível perceber no vídeo divulgado nas redes sociais, uma viatura da Brigada Militar chega ao local e testemunha o fato. Ele agradeceu a presença e atuação dos policiais, que segundo ele, podem ter impedido que sua perna fosse quebrada.

Daniel contou ainda que foi ao local após chamado da família, e garantiu ter as ligações e mensagens de WhatsApp comprovando o fato. Ele relatou diversos casos semelhantes em que os familiares são abordados e constrangidos, como foi o fato ocorrido neste final de semana.

Daniel defendeu também a implantação de um sistema de plantões, que traga punições para este tipo de conduta por parte dos agentes funerárias. Segundo o agente, a conduta de abordagem das família dentro ou na frente do HNSA é comum, sendo que muitas famílias são vítimas de golpes por parte de agentes, que prometem um preço para atrair os clientes e depois acabam oferecendo serviços complementares, encarecendo o preço do serviço fúnebre.

Confira a entrevista completa a partir de 2h20min de transmissão:

 

A discussão

O assunto veio a tona após uma ocorrência registrada junto à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã nesta terça-feira (16). Durante o último final de semana, uma briga entre funerárias de Camaquã acabou na Delegacia. O fato, que já havia sido relatado à reportagem por populares, foi publicado em primeira mão no portal Clic Camaquã e teve quase mil comentários. Clique aqui e leia mais.

Nas redes sociais, o vídeo da suposta briga que acabou com a intervenção da Brigada Militar viralizou nos grupos de Facebook e WhatsApp. Após a publicação do caso, foram centenas de comentários relatando abusos e desrespeito aos familiares.

Ainda durante o programa, os apresentadores Eduardo Costa e Elias Bielaski receberam Claunei Szczepaniak, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul (Sesf-RS), que mantém um convênio com o Governo do Estado. O convênio estabelece a prestação do serviço gratuito de remoção e traslado de corpos nos casos de morte não natural, em que há necessidade de necropsia.

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A funerária, associada no sindicato e credenciada para o serviço, remove o corpo do local do óbito e o traslada ao Departamento Médico-Legal (DML) ou a um de seus postos no interior do Rio Grande do Sul. Com isso, o governo gaúcho não precisa utilizar sua infraestrutura para remoção e traslado de corpos, o que gera economia para os cofres públicos.

No programa, o vice-presidente falou sobre a ética profissional necessária para os agentes funerários e destacou que o tipo de conduta, que é relatado há anos, não condiz com a conduta necessária por um agente funerário. Ele também destacou a importância de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para as funerárias, já proposto em municípios como Santa Maria e Venâncio Aires, no Centro do Estado.

 

Solução proposta em Santa Maria

O TAC proposto em Santa Maria exige que os hospitais e casas de saúde tenham um mural com a listagem de todas as funerárias do Município, em ordem alfabética, contendo telefone e endereço. O documento afirma que a escolha pela empresa de serviços fúnebres deve ser livre, sendo proibida intimidação ou constrangimento dentro ou fora das dependências do hospital por funcionários e representantes deste tipo de serviço. Os estabelecimentos de saúde também deverão solicitar aos familiares do paciente falecido o termo de remoção do corpo, onde deverá constar a empresa funerária escolhida por eles.

Outra determinação do TAC é que os prestadores de serviços das funerárias só poderão permanecer dentro dos hospitais para o recolhimento do corpo, devidamente identificados por crachá, sendo proibida a circulação nas demais dependências do hospital. Os estabelecimentos de saúde não poderão manter qualquer tipo de contrato com empresa funerárias para administração de capelas mortuárias ou de outros serviços.

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Para assegurar a fiscalização do termo de ajustamento, serão fixadas placas junto aos necrotérios ou capelas mortuárias dos estabelecimentos hospitalares contendo o seguinte aviso: “Para sua proteção, denuncie ao Poder Público Municipal, pelo telefone abaixo indicado, se recebeu neste estabelecimento recomendação de apresentação de qualquer empresa funerária”. Os seguintes hospitais já receberam o Termo de Ajustamento de Conduta: Hospital de Guarnição do ExércitoHospital Universitário de Santa Maria (HUSM)Hospital de Caridade Astrogildo de AzevedoHospital Casa de Saúde, o Hospital São Francisco e o Hospital Dia da Unimed.

O não cumprimento do Termo implica no pagamento de uma multa no valor de R$ 1.000,00 para cada caso comprovado de descumprimento. O valor será revertido para o Fundo Municipal de Saúde de Santa Maria. Os hospitais que não aceitarem a proposta do TAC serão acionados judicialmente para que sejam compelidos à cumprir as cláusulas antes referidas. 


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