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EXCLUSIVA: Agente funerário denuncia leilão de mortos em Camaquã: “Quem paga mais, fica com o corpo”

Agente denunciou "máfia" e brigas entre outras funerárias, que tem causado constrangimento aos familiares


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta quarta-feira, 17 de março, o programa Bom Dia Camaquã tratou de uma polêmica que ganhou as redes sociais nos últimos dias: um suposto leilão de mortos que ocorre em Camaquã. No estúdio da ClicRádio, o empresário e sócio-proprietário da Funerária Concórdia, Guilherme Manski, que trouxe uma grave denúncia relacionada ao tema.

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Segundo ele, diversas funerárias de Camaquã participam de um leilão de mortos: “Eles estão fazendo um leilão: quem paga mais, fica com o corpo”. Para os internautas, Manski explicou como funciona o método de remoção de pacientes que vem a óbito, exemplificando com o funcionamento desta função junto ao Hospital Nossa Senhora Aparecida. 

Guilherme destacou que as funerárias tomam conhecimento dos óbitos através da sinalização do morgue (necrotério). A denúncia é que, no entanto, algumas funerárias pagam funcionários para ter informações privilegiadas sobre os óbitos e antes das outras funerárias, possam abordar os familiares. Informações sobre abordagens semelhantes às descritas pelo agente foram trazidas por internautas do Clic Camaquã.

Ele também ressaltou a importância de prestar o serviço funerário de forma diferente, sem abordagens e prezando pelo respeito aos familiares. Guilherme afirmou ser contra a prática de abordagens e defendeu a implantação de um sistema para punição desta prática.

A discussão

O assunto veio a tona após uma ocorrência registrada junto à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã nesta terça-feira (16). Durante o último final de semana, uma briga entre funerárias de Camaquã acabou na Delegacia. O fato, que já havia sido relatado à reportagem por populares, foi publicado em primeira mão no portal Clic Camaquã e teve quase mil comentários. Clique aqui e leia mais.

Nas redes sociais, o vídeo da suposta briga que acabou com a intervenção da Brigada Militar viralizou nos grupos de Facebook e WhatsApp. Após a publicação do caso, foram centenas de comentários relatando abusos e desrespeito aos familiares.

Ainda durante o programa, os apresentadores Eduardo Costa e Elias Bielaski receberam Claunei Szczepaniak, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul (Sesf-RS), que mantém um convênio com o Governo do Estado. O convênio estabelece a prestação do serviço gratuito de remoção e traslado de corpos nos casos de morte não natural, em que há necessidade de necropsia.

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A funerária, associada no sindicato e credenciada para o serviço, remove o corpo do local do óbito e o traslada ao Departamento Médico-Legal (DML) ou a um de seus postos no interior do Rio Grande do Sul. Com isso, o governo gaúcho não precisa utilizar sua infraestrutura para remoção e traslado de corpos, o que gera economia para os cofres públicos.

No programa, o vice-presidente falou sobre a ética profissional necessária para os agentes funerários e destacou que o tipo de conduta, que é relatado há anos, não condiz com a conduta necessária por um agente funerário. Ele também destacou a importância de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para as funerárias, já proposto em municípios como Santa Maria e Venâncio Aires, no Centro do Estado.

Confira a entrevista completa:

 

Solução proposta em Santa Maria

O TAC proposto em Santa Maria exige que os hospitais e casas de saúde tenham um mural com a listagem de todas as funerárias do Município, em ordem alfabética, contendo telefone e endereço. O documento afirma que a escolha pela empresa de serviços fúnebres deve ser livre, sendo proibida intimidação ou constrangimento dentro ou fora das dependências do hospital por funcionários e representantes deste tipo de serviço. Os estabelecimentos de saúde também deverão solicitar aos familiares do paciente falecido o termo de remoção do corpo, onde deverá constar a empresa funerária escolhida por eles.

Outra determinação do TAC é que os prestadores de serviços das funerárias só poderão permanecer dentro dos hospitais para o recolhimento do corpo, devidamente identificados por crachá, sendo proibida a circulação nas demais dependências do hospital. Os estabelecimentos de saúde não poderão manter qualquer tipo de contrato com empresa funerárias para administração de capelas mortuárias ou de outros serviços.

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Para assegurar a fiscalização do termo de ajustamento, serão fixadas placas junto aos necrotérios ou capelas mortuárias dos estabelecimentos hospitalares contendo o seguinte aviso: “Para sua proteção, denuncie ao Poder Público Municipal, pelo telefone abaixo indicado, se recebeu neste estabelecimento recomendação de apresentação de qualquer empresa funerária”. Os seguintes hospitais já receberam o Termo de Ajustamento de Conduta: Hospital de Guarnição do Exército, Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, Hospital Casa de Saúde, o Hospital São Francisco e o Hospital Dia da Unimed.

O não cumprimento do Termo implica no pagamento de uma multa no valor de R$ 1.000,00 para cada caso comprovado de descumprimento. O valor será revertido para o Fundo Municipal de Saúde de Santa Maria. Os hospitais que não aceitarem a proposta do TAC serão acionados judicialmente para que sejam compelidos à cumprir as cláusulas antes referidas. 


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