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Cinco cidades da região decretaram situação de emergência devido à estiagem

Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Encruzilhada do Sul e Mariana Pimentel tiveram decreto assinado nas últimas semanas; Fenômeno é o mais grave no Estado desde a safra 2011-2012


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 07/01/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nove municípios gaúchos enviaram documentação à Defesa Civil informando que decretaram situação de emergência devido ao tempo seco e à pouca chuva registrada desde o final de 2019 no Estado. A iniciativa das prefeituras visa a facilitar o recebimento de recursos e também amenizar os problemas dos agricultores, ajudando também a renegociação de dívidas.

As cidades que decretaram emergência são: Chuvisca, Camaquã e Cerro Grande do Sul (Sul), Encruzilhada do Sul, Pantano Grande, Sinimbu e Venâncio Aires (Vale do Rio Pardo), Boqueirão do Leão (Vale do Taquari), Maquiné (Litoral Norte) e Mariana Pimentel (Centro-Sul). Ainda falta o reconhecimento da situação pelo Estado e a homologação, parte que costuma demorar mais no processo e que depende do governo federal.

Há informações de outras cidades que também já decretaram situação de emergência, mas a documentação ainda não consta na contagem da Defesa Civil.

O prefeito de Camaquã, Ivo Ferreira de Lima (PSDB), afirma que um cálculo feito pela Emater estima prejuízo superior a R$ 70 milhões nas lavouras do município, especialmente no tabaco, milho, soja e feijão. Não entra na conta aquilo que está plantado e não irá se desenvolver devido à pouca água. 

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Além das perdas no campo, o prefeito também projeta um resfriamento no comércio da cidade, já que haverá menos dinheiro circulando. Para Lima, o decreto é a forma mais rápida encontrada para auxiliar os produtores:

— Vamos pleitear a prorrogação da dívida dos agricultores. Muitos estão endividados e, sem o decreto, não teriam como acertar as dívidas e seguir o trabalho. Vamos ver se conseguimos, também, algum recurso. 

Na área rural de Camaquã, poços artesianos secaram e as comunidades estão desabastecidas, obrigando moradores a buscar água em áreas distantes. Situação semelhante é registrada em Cerro Grande do Sul, onde reservatórios estão sendo levados pelas autoridades até áreas afastadas.

Em Venâncio Aires, a prefeitura trabalha com uma estimativa de mais de R$ 40 milhões em prejuízos, sendo a maior parte no tabaco.  

O coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Julio Cesar Rocha Lopes, declara que o órgão está em alerta e em contato com prefeituras para auxiliar. Já foram emprestados 22 reservatórios de água móveis para distribuir em comunidades que estão com os poços secos. Cada um deles tem 3,5 mil litros. 

— Hoje pela manhã (terça-feira), houve reunião com outras secretarias para ver como podemos auxiliar os demais municípios nessa estiagem que vem assolando nosso Estado. Atuamos de uma forma mais preventiva, de orientação, diferente do que ocorre em enchentes. Cada município está sendo afetado de maneira diferente, alguns na lavoura, outros sem água — explicou.

Estiagem mais severa desde 2012

O secretário Estadual da Agricultura em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, classificou, na segunda-feira (6), a estiagem como a mais grave desde a safra 2011-2012. Ele também anunciou a formação de um grupo para acompanhar os desdobramentos da seca. Dados consolidados devem ser apresentados até o fim da semana.

A Associação dos Produtores de Soja do Estado também considera que a colheita recorde superior a 19 milhões de toneladas não irá se confirmar por causa da aridez do solo.


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